Um golo de Paulo Listra garantiu a vitória e os três pontos ao Penalva, na partida frente ao Sporting do Pombal. Num jogo de fraco nível técnico, a equipa orientada por Carlos Agostinho foi, ainda assim, a mais desinibida e mais afoita no ataque. Para além disso, e apesar dos remendos que o treinador teve que fazer, especialmente na colocação dos jogadores em campo, alguns em posições pouco habituais, o Penalva do Castelo acabou por vencer merecidamente, ainda que com alguma dificuldade uma equipa que luta desesperadamente para fugir dos lugares incómodos da pauta classificativa.
A falta mais notada foi de Sérgio no eixo da defesa, compensada com uma excelente prestação do capitão Marco Pereira, líder de um sector que controlou bem os homens mais adiantados da equipa de João Pereira, especialmente na recta final, quando a equipa visitante, com mais uma unidade em campo, tentou chegar à igualdade. Não foi, por isso, uma vitória fácil, mas foi importante para a turma de Castendo. Somou três pontos, numa altura crucial da prova, em que se aproximam as deslocações aos Açores.
A partida teve duas partes distintas. A primeira de maior domínio dos locais, e um segundo tempo, em que a turma do Pombal tudo fez para chegar à igualdade. Todavia, imperou a lei de Marco e companhia, perante um conjunto que mostrou muitas dificuldades em criar espaços na último reduto penalvense.
Um relvado em mau estado
Com um relvado em péssimo estado, a relva a levantar-se com bastante facilidade, a partida iniciou-se em toada de equilíbrio, mostrando-se os donos da casa mais pressionantes e a jogarem sempre mais perto da baliza contrária.
A partir dos 12 minutos os visitantes serenaram e passaram a aventurar-se mais no meio campo contrário, chegando com mais facilidade junto da baliza de Tó.
Repartiam-se as jogadas entre uma e outra baliza, até que à passagem dos 21 minutos os penalvenses deram uma sapatada no jogo, com Gilberto a fazer um passe longo para a área, com Hélio a falhar na saída, e depois de dois remates que esbarraram em defesas contrários, Listra aproveitou a passividade da defesa contrária para inaugurar o marcador. Os visitantes reclamaram posição irregular do avançado local, mas a verdade é que Listra saiu bem na diagonal, para surpreender o seu marcador directo.
A turma visitante reagiu, mas fe-lo de uma forma tímida e desconexa. A transição defesa/ataque era facilmente anulada pelo meio campo contrário. Todavia, sempre que apareciam na área de Tó, criavam algumas dificuldades ao último reduto local, numa tarde de algum desacerto de Tó, ontem estranhamente inseguro. Os últimos cinco minutos do primeiro tempo a bola andou perto das duas balizas com algum perigo, numa altura em que a turma visitantes tentavam, com um futebol directo, chegar à igualdade antes do final do primeiro tempo.
Expulsão de Gamarra complica
O segundo tempo iniciou-se com a turma visitante a tentar rectificar o resultado do primeiro tempo, mas rapidamente os donos da casa acertaram as marcações, equilibrando a contenda, chegando mesmo a criar três boas ocasiões para ampliar a vantagem, Listra e Tojó não tiveram a serenidade necessária para "matar" o jogo.
Quando tudo parecia bem encaminhado para um final mais ou menos tranquilo, ex que aos 70 minutos Gamarra, num lance desnecessário, viu pela segunda vez a cartolina amarela e a consequente expulsão, facto aproveitado pela formação orientada por João Pereira para tentar chegar à igualdade. Por três vezes, em lances de bola parada, o empate esteve à vista, em especial num lance em que Tó não agarrou a bola, com Paulo Vaz a não acertar com a baliza.
Numa recta final apertada, valeu a excelente prestação de Marco Pereira e companhia, na defesa da magra vantagem, e a falta de tranquilidade da equipa visitante na hora de atirar ao golo.
Trabalho aceitável da equipa de arbitragem que viajou de Setúbal.
J. L. Araújo/M. Albuquerqe
In Diário Regional de Viseu
A falta mais notada foi de Sérgio no eixo da defesa, compensada com uma excelente prestação do capitão Marco Pereira, líder de um sector que controlou bem os homens mais adiantados da equipa de João Pereira, especialmente na recta final, quando a equipa visitante, com mais uma unidade em campo, tentou chegar à igualdade. Não foi, por isso, uma vitória fácil, mas foi importante para a turma de Castendo. Somou três pontos, numa altura crucial da prova, em que se aproximam as deslocações aos Açores.
A partida teve duas partes distintas. A primeira de maior domínio dos locais, e um segundo tempo, em que a turma do Pombal tudo fez para chegar à igualdade. Todavia, imperou a lei de Marco e companhia, perante um conjunto que mostrou muitas dificuldades em criar espaços na último reduto penalvense.
Um relvado em mau estado
Com um relvado em péssimo estado, a relva a levantar-se com bastante facilidade, a partida iniciou-se em toada de equilíbrio, mostrando-se os donos da casa mais pressionantes e a jogarem sempre mais perto da baliza contrária.
A partir dos 12 minutos os visitantes serenaram e passaram a aventurar-se mais no meio campo contrário, chegando com mais facilidade junto da baliza de Tó.
Repartiam-se as jogadas entre uma e outra baliza, até que à passagem dos 21 minutos os penalvenses deram uma sapatada no jogo, com Gilberto a fazer um passe longo para a área, com Hélio a falhar na saída, e depois de dois remates que esbarraram em defesas contrários, Listra aproveitou a passividade da defesa contrária para inaugurar o marcador. Os visitantes reclamaram posição irregular do avançado local, mas a verdade é que Listra saiu bem na diagonal, para surpreender o seu marcador directo.
A turma visitante reagiu, mas fe-lo de uma forma tímida e desconexa. A transição defesa/ataque era facilmente anulada pelo meio campo contrário. Todavia, sempre que apareciam na área de Tó, criavam algumas dificuldades ao último reduto local, numa tarde de algum desacerto de Tó, ontem estranhamente inseguro. Os últimos cinco minutos do primeiro tempo a bola andou perto das duas balizas com algum perigo, numa altura em que a turma visitantes tentavam, com um futebol directo, chegar à igualdade antes do final do primeiro tempo.
Expulsão de Gamarra complica
O segundo tempo iniciou-se com a turma visitante a tentar rectificar o resultado do primeiro tempo, mas rapidamente os donos da casa acertaram as marcações, equilibrando a contenda, chegando mesmo a criar três boas ocasiões para ampliar a vantagem, Listra e Tojó não tiveram a serenidade necessária para "matar" o jogo.
Quando tudo parecia bem encaminhado para um final mais ou menos tranquilo, ex que aos 70 minutos Gamarra, num lance desnecessário, viu pela segunda vez a cartolina amarela e a consequente expulsão, facto aproveitado pela formação orientada por João Pereira para tentar chegar à igualdade. Por três vezes, em lances de bola parada, o empate esteve à vista, em especial num lance em que Tó não agarrou a bola, com Paulo Vaz a não acertar com a baliza.
Numa recta final apertada, valeu a excelente prestação de Marco Pereira e companhia, na defesa da magra vantagem, e a falta de tranquilidade da equipa visitante na hora de atirar ao golo.
Trabalho aceitável da equipa de arbitragem que viajou de Setúbal.
J. L. Araújo/M. Albuquerqe
In Diário Regional de Viseu
0 comentários:
Enviar um comentário