Futebol: Gafanha deixa lugares de despromoção
Indiscutível, a vitória do Gafanha sobre o líder acaba por premiar a eficiência de uma exibição de luxo por parte dos locais
Gafanha 2
Maia; Nuno Santos, Paulo Rossas, Óscar Ribeiro e Carvalho; Vinagre, Sérgio Valente e Pedro Pereira; Hugo Alves, Leandro e Marquitos.
Substituições: Pedro Pereira por Eduardo (61m), Sérgio Valente por Sidónio (73m) e Leandro por Leandrão (85m)
Suplentes não utilizados: Gomes, Renato, Robalinho e Pedro Chaves.
Treinador: Fernando Pereira.
Tondela 0
Augusto; Filipe, Ângelo, Ivo Maia e Magalhães; Xico, Barca e Steven; Nogueira, Sérgio Vasconcelos e Douglas.
Substituições: Ângelo por Osvaldo (55m), Douglas por Artur (61m) e Filipe por Marcelo (73m).
Suplentes não utilizados: Rui, Hugo e Carlos Almeida.
Treinador: Luís Almeida.
Complexo Desportivo da Gafanha da Nazaré.
Assistência: cerca de 300 espectadores.
Arbitro: Vítor Campos (CA Coimbra).
Auxiliares: Mário Reis e Fernando Cabelo.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Sérgio Valente (51m) e Leandrão (95m).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Leandro (36m), Nuno Santos (76m), Xico (78m), Artur (79m), Marquitos (84m), Vinagre (93m) e Leandrão (94m). Cartão vermelho directo para Augusto (90m).
Indiscutível, a vitória do Gafanha sobre o líder acaba por premiar a eficiência de uma exibição de luxo por parte dos locais, com assinatura de tinta indelével. Apesar de uma primeira parte bastante equilibrada, marcada por algum desconcerto defensivo da equipa forasteira, apanhada em contra-pé sempre que optava por adiantar-se no terreno, a verdade é pertenceram aos locais os lances mais emotivos.
Faltou, no entanto, substância atacante à equipa comandada por Fernando Pereira, que manteve Leandro demasiado tempo desapoiado do lado direito, e Sérgio Valente com pouco espaço para tentar furar a barreira contrária.
Desacertos que, alegadamente, muito terão contribuído para a forma displicente e pouco determinada como os locais actuaram a partir dos 30 minutos. Seria, contudo, o Tondela, mesmo sem exuberância mas mostrando os «galões» de comandante, que haveria de permitir a Maia a defesa da tarde, na sequência de um potente remate de Nogueira, antes do intervalo.
No reatamento, foi o Gafanha quem entrou mais decidido no jogo, carrilando pelos flancos um futebol rápido, que ganhava maior expressão a partir do meio campo. Seria, de resto, nesse período que os gafanhões marcaram o primeiro golo, por Sérgio Valente, que aproveitou da melhor maneira um passe de Hugo Alves.
Vermelho de embaraço, o técnico do Tondela viria a rectificar a estratégia inicial logo a seguir ao golo, fazendo entrar Osvaldo para o lugar de Ângelo. Colocou-o lá na frente, numa tentativa de provocar desequilíbrios na extrema defesa da equipa da casa. Em vão, já que os movimentos e as coordenadas do sector recuado do Gafanha continuavam a carburar dentro da perfeição.
O «onze» comandado por Fernando Pereira era, todo ele, um poço sem fundo de energia. A começar pelo meio campo, onde Carvalho e Hugo Alves tentavam segurar (com sucesso) o ímpeto atacante do adversário, enquanto lá na frente era Leandro quem continuava a moer o juízo a Magalhães e Ivo Maia, os dois sobreviventes da estrutura defensiva do Tondela.
A entrada de Eduardo e Sidónio, e mais tarde de Leandrão, acabariam por emprestar à partida uma emoção constante. E a dar sequência criativa ao jogo electrizante do Gafanha, que em vantagem no marcador procurava segurar o inconformismo da equipa do Tondela, que perseguia pelo menos o empate.
Aos 90 minutos, um dos casos do jogo. Aproveitando a desatenção da defesa visiense, Sidónio arrancou para a baliza com determinação, tendo inclusivamente fintado Augusto, que comete falta no contacto com o dianteiro gafanhense fora da grande área. Na queda, Sidónio ainda passou a Leandrão, que fugiu com êxito para a marcação do segundo golo, de pronto anulado pelo juiz da partida.
Contudo, Vítor Campos optaria por mostrar vermelho directo ao guardião do Tondela e assinalar a respectiva falta. Predestinado a marcar, Leandrão, que tinha saltado do banco aos 85 minutos, acabaria por «matar» o jogo, já em período de compensação.
Arbitragem polémica do juiz conimbricense. Vítor Campos deixou alguns cartões por mostrar, penalizando a equipa da casa. E terá mesmo «perdoado» uma grande penalidade sobre Sérgio Valente, travado em falta dentro da grande área.
Eduardo Jaques
In Diário de Aveiro
Indiscutível, a vitória do Gafanha sobre o líder acaba por premiar a eficiência de uma exibição de luxo por parte dos locais
Gafanha 2
Maia; Nuno Santos, Paulo Rossas, Óscar Ribeiro e Carvalho; Vinagre, Sérgio Valente e Pedro Pereira; Hugo Alves, Leandro e Marquitos.
Substituições: Pedro Pereira por Eduardo (61m), Sérgio Valente por Sidónio (73m) e Leandro por Leandrão (85m)
Suplentes não utilizados: Gomes, Renato, Robalinho e Pedro Chaves.
Treinador: Fernando Pereira.
Tondela 0
Augusto; Filipe, Ângelo, Ivo Maia e Magalhães; Xico, Barca e Steven; Nogueira, Sérgio Vasconcelos e Douglas.
Substituições: Ângelo por Osvaldo (55m), Douglas por Artur (61m) e Filipe por Marcelo (73m).
Suplentes não utilizados: Rui, Hugo e Carlos Almeida.
Treinador: Luís Almeida.
Complexo Desportivo da Gafanha da Nazaré.
Assistência: cerca de 300 espectadores.
Arbitro: Vítor Campos (CA Coimbra).
Auxiliares: Mário Reis e Fernando Cabelo.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Sérgio Valente (51m) e Leandrão (95m).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Leandro (36m), Nuno Santos (76m), Xico (78m), Artur (79m), Marquitos (84m), Vinagre (93m) e Leandrão (94m). Cartão vermelho directo para Augusto (90m).
Indiscutível, a vitória do Gafanha sobre o líder acaba por premiar a eficiência de uma exibição de luxo por parte dos locais, com assinatura de tinta indelével. Apesar de uma primeira parte bastante equilibrada, marcada por algum desconcerto defensivo da equipa forasteira, apanhada em contra-pé sempre que optava por adiantar-se no terreno, a verdade é pertenceram aos locais os lances mais emotivos.
Faltou, no entanto, substância atacante à equipa comandada por Fernando Pereira, que manteve Leandro demasiado tempo desapoiado do lado direito, e Sérgio Valente com pouco espaço para tentar furar a barreira contrária.
Desacertos que, alegadamente, muito terão contribuído para a forma displicente e pouco determinada como os locais actuaram a partir dos 30 minutos. Seria, contudo, o Tondela, mesmo sem exuberância mas mostrando os «galões» de comandante, que haveria de permitir a Maia a defesa da tarde, na sequência de um potente remate de Nogueira, antes do intervalo.
No reatamento, foi o Gafanha quem entrou mais decidido no jogo, carrilando pelos flancos um futebol rápido, que ganhava maior expressão a partir do meio campo. Seria, de resto, nesse período que os gafanhões marcaram o primeiro golo, por Sérgio Valente, que aproveitou da melhor maneira um passe de Hugo Alves.
Vermelho de embaraço, o técnico do Tondela viria a rectificar a estratégia inicial logo a seguir ao golo, fazendo entrar Osvaldo para o lugar de Ângelo. Colocou-o lá na frente, numa tentativa de provocar desequilíbrios na extrema defesa da equipa da casa. Em vão, já que os movimentos e as coordenadas do sector recuado do Gafanha continuavam a carburar dentro da perfeição.
O «onze» comandado por Fernando Pereira era, todo ele, um poço sem fundo de energia. A começar pelo meio campo, onde Carvalho e Hugo Alves tentavam segurar (com sucesso) o ímpeto atacante do adversário, enquanto lá na frente era Leandro quem continuava a moer o juízo a Magalhães e Ivo Maia, os dois sobreviventes da estrutura defensiva do Tondela.
A entrada de Eduardo e Sidónio, e mais tarde de Leandrão, acabariam por emprestar à partida uma emoção constante. E a dar sequência criativa ao jogo electrizante do Gafanha, que em vantagem no marcador procurava segurar o inconformismo da equipa do Tondela, que perseguia pelo menos o empate.
Aos 90 minutos, um dos casos do jogo. Aproveitando a desatenção da defesa visiense, Sidónio arrancou para a baliza com determinação, tendo inclusivamente fintado Augusto, que comete falta no contacto com o dianteiro gafanhense fora da grande área. Na queda, Sidónio ainda passou a Leandrão, que fugiu com êxito para a marcação do segundo golo, de pronto anulado pelo juiz da partida.
Contudo, Vítor Campos optaria por mostrar vermelho directo ao guardião do Tondela e assinalar a respectiva falta. Predestinado a marcar, Leandrão, que tinha saltado do banco aos 85 minutos, acabaria por «matar» o jogo, já em período de compensação.
Arbitragem polémica do juiz conimbricense. Vítor Campos deixou alguns cartões por mostrar, penalizando a equipa da casa. E terá mesmo «perdoado» uma grande penalidade sobre Sérgio Valente, travado em falta dentro da grande área.
Eduardo Jaques
In Diário de Aveiro
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