As temperaturas da tarde de Domingo estavam quentes. Não só a nível meteorológico como também dentro das quatro linhas. Para ambos os conjuntos, a vitória era importante, uma vez que a equipa da casa ocupava o ultimo lugar e os visitantes o 11º, mas ainda longe de terem a manutenção garantida.
Nos primeiros 15 minutos, de registar apenas três pontapés de canto a favorecer o Viseu e Benfica, consequência do seu melhor desempenho inicial.
A primeira situação de perigo surgiu aos 19 minutos. Após uma falha defensiva de Hugo, a bola sobrou para os dianteiros do Viseu e Benfica. Dani e Abner entenderam-se na perfeição e Zé Alfredo ajudou na triangulação, terminando com um remate forte, mas um pouco por cima do travessão.
A formação da região de Lafões tinha muitas dificuldades em ultrapassar o meio campo com a bola jogada. Em consequência, os viseenses pressionavam e comandavam o jogo.
Aos 33 minutos, e na sequencia de um canto, João foi obrigado a intervir, defendendo um remate dos forasteiros, eliminando o perigo.
Aos 38 minutos, o Oliveira de Frades quase marcou. Ou melhor, o Viseu e Benfica quase fez auto-golo. Alguma confusão na pequena área e num local onde apenas estavam jogadores defensores, estes atrapalharam-se, o guardião João estava no chão e a defensiva quase aliviou a bola para o fundo das redes.
Após cerca de 30 minutos de domínio de jogo, o Viseu e Benfica começou a ser empurrado para o seu terço defensivo, passando por alguns apuros.
Aos 42 minutos, o capitão Nuno fez levantar a bancada. Recebeu o esférico a meio do meio-campo ofensivo, parou, olhou e rematou forte, fazendo a bola tirar tinta á barra da baliza de João.
O nulo ao intervalo terá sido um resultado justo pois, apesar do maior pendor ofensivo do conjunto da casa, as oportunidades de golo foram escassas.
No regresso das cabines, voltou a ser a equipa a entrar melhor, mais pressionante. O Oliveira de Frades, que também precisava de pontos, começou a fazer o que lhe competia, ou seja, libertar-se da pressão e arrepiar caminho. Aos 53 minutos, e pós um canto, Marco surgiu na pequena área e cabeceou, mas em desequilíbrio e o remate saiu por cima da barra.
Aos 56 minutos, Ângelo causou arrepios no 1º de Maio. Num corte que parecia inofensivo, pois a bola foi chutada em balão, o defesa da equipa da casa fez o esférico passar a escassos centímetros do poste esquerdo de Quirino, quando toda a gente pensava que iria sair muito longe da baliza.
Dois minutos depois, foi Luís Paulo quem falhou o golo, ao cabecear, dentro da pequena área, por cima da barra.
O calor que se fazia sentir e algum cansaço à mistura, culminou num jogo mais faltoso. E foi na sequência de uma dessas faltas que surgiu o golo dos forasteiros. Aos 63 minutos, após a marcação de um livre, a defensiva do Viseu e Benfica deixou Moura sozinho na pequena área para cabecear para o fundo das redes.
Em desvantagem no marcador, o Viseu e Benfica foi á procura de, pelo menos, restabelecer a igualdade, mas as oportunidades de golo não surgiam. José Chaves esgotou as substituições ao minuto 78, pois não tinha nada a perder em arriscar colocar “toda a carne no assador”, ou seja, aumentar a pressão ofensiva.
Ao minuto 81, Toipa não conseguiu desviar da melhor forma um cruzamento do lado esquerdo, cabeceando ao lado da baliza. A turma da casa continuava á procura do golo, e o Oliveira de Frades a gerir a vantagem, mas quando tinha oportunidade ia explorando o ataque.
Aos 86 minutos, Lino foi expulso por acumulação de amarelos, mas o sangue a ferver nos jogadores do Viseu e Benfica não lhes deu serenidade suficiente para encontrar o golo. Seria em tempo de descontos que os viseenses marcaram. Toipa, na direita, cruzou para a pequena área onde Luís Paulo, em esforço junto ao segundo poste, desviou para o fundo das redes.
Aos 94 minutos, Luís Paulo quase marcou o segundo, mas cabeceou ao lado.
Em cima do apito final, Luís Paulo voltaria a por os corações dos adeptos aos saltos, após cabecear á barra de Quirino.
Os últimos minutos foram de muita emoção no Estádio 1º de Maio, em Viseu. Após muitos minutos em desvantagem, José Chaves apostou tudo no ataque e quase ganhava a aposta, uma vez que a sua equipa acabou por marcar um golo e criar algumas oportunidades de chegar à vantagem.
Um empate que se pode classificar de adequado, pese embora o maior esforço atacante que a turma da casa imprimiu nos derradeiros minutos.
Boa arbitragem.
Ficha de Jogo:
Viseu e Benfica 0
João, Zé Pedro, Ângelo, Albuquerque, Serafim, Nuno, Nando, Abner, Dani, Zé Alfredo e Luís Paulo
Substituições: Nando por Pedro Rocha (58m), Zé Alfredo por Toipa (72m) e Zé Pedro por Cristophe (78m)
Suplentes não utilizados: Chambel, Paulito e Hélder
Treinador: José Chaves
Oliveira de Frades 1
Quirino, Ramos, Zé Bigas, Hugo, Rui Almeida, Soares, Janeca, Moura, Marco, Zé Pedro e Simão
Substituições: Janeca por Lino (70m), Zé Pedro por Zé António (80m) e Simão por Neves (84m)
Suplentes não utilizados: Mateus, Artur e Dany
Treinador: Carlos Pinto
Jogo no Estádio 1º de Maio, em Fontelo (Viseu)
Assistência: cerca de 110 pessoas
Árbitro: Luís Pais
Auxiliares: João Frias e Bruno Pereira
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Moura (63m), Luís Paulo (90+2m)
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo para Albuquerque (25m), Soares (45m), Serafim (45m), Nuno (73m), Lino (78 e 84m), Quirino (83m), Ângelo (92m) e Zé António (98m)
Cartão vermelho, por acumulação, para Lino (84m).
JRA (Diário Regional)
In Vis Fut Magazine
Nos primeiros 15 minutos, de registar apenas três pontapés de canto a favorecer o Viseu e Benfica, consequência do seu melhor desempenho inicial.
A primeira situação de perigo surgiu aos 19 minutos. Após uma falha defensiva de Hugo, a bola sobrou para os dianteiros do Viseu e Benfica. Dani e Abner entenderam-se na perfeição e Zé Alfredo ajudou na triangulação, terminando com um remate forte, mas um pouco por cima do travessão.
A formação da região de Lafões tinha muitas dificuldades em ultrapassar o meio campo com a bola jogada. Em consequência, os viseenses pressionavam e comandavam o jogo.
Aos 33 minutos, e na sequencia de um canto, João foi obrigado a intervir, defendendo um remate dos forasteiros, eliminando o perigo.
Aos 38 minutos, o Oliveira de Frades quase marcou. Ou melhor, o Viseu e Benfica quase fez auto-golo. Alguma confusão na pequena área e num local onde apenas estavam jogadores defensores, estes atrapalharam-se, o guardião João estava no chão e a defensiva quase aliviou a bola para o fundo das redes.
Após cerca de 30 minutos de domínio de jogo, o Viseu e Benfica começou a ser empurrado para o seu terço defensivo, passando por alguns apuros.
Aos 42 minutos, o capitão Nuno fez levantar a bancada. Recebeu o esférico a meio do meio-campo ofensivo, parou, olhou e rematou forte, fazendo a bola tirar tinta á barra da baliza de João.
O nulo ao intervalo terá sido um resultado justo pois, apesar do maior pendor ofensivo do conjunto da casa, as oportunidades de golo foram escassas.
No regresso das cabines, voltou a ser a equipa a entrar melhor, mais pressionante. O Oliveira de Frades, que também precisava de pontos, começou a fazer o que lhe competia, ou seja, libertar-se da pressão e arrepiar caminho. Aos 53 minutos, e pós um canto, Marco surgiu na pequena área e cabeceou, mas em desequilíbrio e o remate saiu por cima da barra.
Aos 56 minutos, Ângelo causou arrepios no 1º de Maio. Num corte que parecia inofensivo, pois a bola foi chutada em balão, o defesa da equipa da casa fez o esférico passar a escassos centímetros do poste esquerdo de Quirino, quando toda a gente pensava que iria sair muito longe da baliza.
Dois minutos depois, foi Luís Paulo quem falhou o golo, ao cabecear, dentro da pequena área, por cima da barra.
O calor que se fazia sentir e algum cansaço à mistura, culminou num jogo mais faltoso. E foi na sequência de uma dessas faltas que surgiu o golo dos forasteiros. Aos 63 minutos, após a marcação de um livre, a defensiva do Viseu e Benfica deixou Moura sozinho na pequena área para cabecear para o fundo das redes.
Em desvantagem no marcador, o Viseu e Benfica foi á procura de, pelo menos, restabelecer a igualdade, mas as oportunidades de golo não surgiam. José Chaves esgotou as substituições ao minuto 78, pois não tinha nada a perder em arriscar colocar “toda a carne no assador”, ou seja, aumentar a pressão ofensiva.
Ao minuto 81, Toipa não conseguiu desviar da melhor forma um cruzamento do lado esquerdo, cabeceando ao lado da baliza. A turma da casa continuava á procura do golo, e o Oliveira de Frades a gerir a vantagem, mas quando tinha oportunidade ia explorando o ataque.
Aos 86 minutos, Lino foi expulso por acumulação de amarelos, mas o sangue a ferver nos jogadores do Viseu e Benfica não lhes deu serenidade suficiente para encontrar o golo. Seria em tempo de descontos que os viseenses marcaram. Toipa, na direita, cruzou para a pequena área onde Luís Paulo, em esforço junto ao segundo poste, desviou para o fundo das redes.
Aos 94 minutos, Luís Paulo quase marcou o segundo, mas cabeceou ao lado.
Em cima do apito final, Luís Paulo voltaria a por os corações dos adeptos aos saltos, após cabecear á barra de Quirino.
Os últimos minutos foram de muita emoção no Estádio 1º de Maio, em Viseu. Após muitos minutos em desvantagem, José Chaves apostou tudo no ataque e quase ganhava a aposta, uma vez que a sua equipa acabou por marcar um golo e criar algumas oportunidades de chegar à vantagem.
Um empate que se pode classificar de adequado, pese embora o maior esforço atacante que a turma da casa imprimiu nos derradeiros minutos.
Boa arbitragem.
Ficha de Jogo:
Viseu e Benfica 0
João, Zé Pedro, Ângelo, Albuquerque, Serafim, Nuno, Nando, Abner, Dani, Zé Alfredo e Luís Paulo
Substituições: Nando por Pedro Rocha (58m), Zé Alfredo por Toipa (72m) e Zé Pedro por Cristophe (78m)
Suplentes não utilizados: Chambel, Paulito e Hélder
Treinador: José Chaves
Oliveira de Frades 1
Quirino, Ramos, Zé Bigas, Hugo, Rui Almeida, Soares, Janeca, Moura, Marco, Zé Pedro e Simão
Substituições: Janeca por Lino (70m), Zé Pedro por Zé António (80m) e Simão por Neves (84m)
Suplentes não utilizados: Mateus, Artur e Dany
Treinador: Carlos Pinto
Jogo no Estádio 1º de Maio, em Fontelo (Viseu)
Assistência: cerca de 110 pessoas
Árbitro: Luís Pais
Auxiliares: João Frias e Bruno Pereira
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Moura (63m), Luís Paulo (90+2m)
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo para Albuquerque (25m), Soares (45m), Serafim (45m), Nuno (73m), Lino (78 e 84m), Quirino (83m), Ângelo (92m) e Zé António (98m)
Cartão vermelho, por acumulação, para Lino (84m).
JRA (Diário Regional)
In Vis Fut Magazine
0 comentários:
Enviar um comentário