segunda-feira, dezembro 13, 2010

3ª C: Penalva do Castelo 2 x Aguiar da Beira 1


Penalva do Castelo sofreu…mas venceu de forma suada e justa a formação aguerrida do Aguiar da Beira! Três importantes pontos, que podem conferir um novo alento classificativo!!


Em desafio que contava para a 11ª jornada - 1ª fase (última da 1ª volta - 1ª fase do campeonato) a equipa penalvense recebeu e defrontou a Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Aguiar da Beira, equipa que pertence ao distrito de Guarda e vizinha geograficamente de Penalva do Castelo, que esta temporada voltou aos campeonatos nacionais, depois de se sagrar campeão distrital da Guarda. Os penalvenses partiam para esta jornada com 10 pontos, enquanto os aguiarenses, contabilizavam 9 pontos à entrada para a décima primeira jornada. Confronto bem interessante em perspectiva. O último encontro entre estas duas equipas remonta à temporada 2003-2004, também para a 3ª divisão nacional.




Sport Clube Penalva do Castelo alinhou com:

24 Nuno Oliveira, 3 Tarzan (8 Bruno Loureiro > 70 minutos), 5 Sérgio Pote, 6 Gamarra, 7 Nino, 9 Amílcar (20 Ferreirinha > Intervalo), 10 Tó-Jó ©, 17 Faria, 18 Bruno Almeida, 22 Belo (14 Paulo Listra > 81 minutos) e 23 Sérgio Fonseca.

Suplentes Não Utilizados:

12 Pedro Cruz, 2 André Silva, 4 Diogo Sousa e 21 Joe

Treinador: Carlos Agostinho


Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Aguiar da Beira alinhou com:

99 Ferrari, 4 Luís Correia, 7 Tiago Gomes (69 Marco Aurélio > 61 minutos), 8 Clemente ©, 9 Luís Cardoso, 11 Josivan (33 Vagner > 82 minutos), 14 Tino, 17 Celso, 23 Nélson Cardoso, 37 Tiago Almeida e 90 Marcos (19 Alex > Intervalo).

Suplentes Não Utilizados:

1 Bruno Gonçalves, 5 Simões, 15 Nuno Gomes e 27 Patrick.

Treinador: Nuno Sena


Equipa de Arbitragem:
Árbitro de Jogo
: Pedro Mesquita (A. F. Vila Real)
Auxiliares: António Coelho e Diogo Mesquita


Golos:

0-1 Marcos (44 minutos)
1-1 Tarzan (58 minutos)
2-1 Tó-Jó (90+4 minutos)

Acção Disciplinar:
Cartões Amarelos - Nélson Cardoso (29 e aos 49 minutos), Nino (55 minutos), Belo (75 minutos), Bruno Loureiro (80 minutos) e Ferrari (90+1 minutos)
Cartões Vermelhos - directo a Gamarra (26 minutos) e Joe (Banco de suplentes do Penalva do Castelo) e por acumulação de amarelos a Nélson Cardoso (49 minutos).

Tarde soalheira com uma temperatura algo agradável, esperava um confronto interessante em perspectiva, já que se defrontavam equipas vizinhas geograficamente e a precisar de pontos para a sua sobrevivência na 3ª divisão nacional.
Foi o Penalva que começou em ter o domínio territorial na partida, já que o Aguiar da Beira foi uma equipa expectante e que defendia com um bloco baixo, privilegiando desta forma o contra-ataque. O domínio do Penalva era inconsequente e acabou por sofrer a primeira contrariedade na partida, quando aos 26 minutos, Gamarra recebe ordem de expulsão na partida, por uma suposta agressão a um adversário.
Seguiu-se que o Aguiar da Beira tomou pulso na partida, e começou a subir mais no terreno, equilibrando mais, desta forma, a contenda da partida.
O ritmo de jogo não era muito alto e em consequência, as oportunidades de golo eram escassas para ambos os lados, se bem que os penalvenses foram a equipa que mostrou mais intenção e acutilância junto das balizas.
Numa das poucas incursões ofensivas do Aguiar da Beira, Marcos apanha a defensiva penalvense desprevenida e não perdoa frente a Nuno Oliveira, dando desta forma a primeira expressão no marcador. Vantagem para os forasteiros. Resultado que se estendeu até ao intervalo.
O Penalva, em busca do prejuízo, reagiu logo no inicio da segunda metade do encontro, trocando um homem ofensivo, para assim privilegiar um futebol mais fluido e contrariar o futebol mais físico dos aguiarenses. Ganhando mais acutilância, o Penalva conseguiu provocar “danos” no conjunto forasteiro, já que Nino, esgueirando-se para a baliza de Ferrari, “fomentou” a expulsão de Nelson Cardoso que assim daria novamente equilíbrio de elementos numéricos. Impondo-se novamente na partida, o Penalva iria chegar ao tão procurado e justo, golo do empate, depois de Tarzan fazer um golo quase a “papel químico” do golo aguiarense.
O jogo tornou-se então mais movimentado, com o Penalva a ganhar outro alento e o Aguiar da Beira sem capacidade de reacção.
Sucederam-se as jogadas ofensivas por banda do conjunto penalvense, mas a muito povoada defensiva aguiarense iam dando conta do recado, depois de mostrarem muita disponibilidade e entreajuda, que aliás foi o ponto mais forte do Aguiar, levando desta forma, a “água ao seu moinho”, já que o empate era mais importante para a formação de Aguiar do que para os penalvenses.
Contudo, os penalvenses continuaram a carregar no acelerador, não “baixando os braços”, que viria a dar frutos, já numa fase de desespero final, aquando da obtenção do segundo golo. Foi Tó-Jó, o homem, que apareceu no sítio certo para finalizar uma boa jogada da ofensiva penalvense, e assim dar uma explosão de alegria nos penalvenses.
Confirmando uma cambalhota no marcador, o Penalva conseguiu de forma muito suada, mas não menos de forma justa e incontestável, superar a difícil equipa de Aguiar da Beira, que assim dignificou o triunfo do conjunto comandado por Carlos Agostinho.
Vitória, que pode assim, dar novo alento aos penalvenses e deixar os aguiarenses a fazerem mais pela vida, na luta da sobrevivência na 3ª divisão nacional.
Regresso aos triunfos da turma de Penalva, e logo numa fase importante da temporada, que assim lhe podem conferir outro alento para encarar a 2ª volta da fase regular do campeonato, esta de certa forma, decisiva para o destino da equipa.
Trabalho da equipa de arbitragem, algo quezilento, não teve uma actuação muito feliz.



[CinZa]
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