domingo, abril 29, 2012

3ª C 2011/12: S.C. Penalva do Castelo 5 x G.D.R. Canas de Senhorim 1

Penalva X5 vence e convence frente à formação de Canas de Senhorim!! Penalvenses vencem com margem folgada, somando mais três pontos rumo à manutenção!!

Ficha de Jogo:

Sport Clube Penalva do Castelo
12 Vítor Vareiro
4 Diogo Sousa
5 Nelson Cardoso
7 Mika Lopes
8 Bruno Loureiro
9 Luís Cardoso ©
11 Tiago Henriques
14 Chico Pereira
17 Faria
19 Djibril Sarr
20 Califa

Substituições: Faria por 18 Reuss (62`), Mika Lopes por 16 Cristóvão (69`) e Chico Pereira por 2 Gonçalo Ferreira (78`).

Suplentes não utilizados:
1 Bruno Ferrary
3 Manekas
13 Luís Pedro Cabral

Treinador: António Carlos "Tótá"

X

Grupo Desportivo e Recreio de Canas de Senhorim
12 Canário
2 Nando Veiga
3 Diogo Cunha
4 Simão ©
5 Roberto
9 João Miguel
10 Luís Lopes
15 Adriano Pereira
16 Leo Roque
18 Pedro André
19 Vitinho

Substituições: Roberto por 29 Dédé (Intervalo), Nando Veiga por 17 Élio (66`) e 9 João Miguel por 14 Zito (71`).

Suplentes não utilizados:
1 Laceiras
6 Ricardo
8 André
25 Marco Xará
 

Treinador: João Bento


29 Abril 2012
Jogo no Parque Desportivo de Santa Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: cerca de 200 pessoas
Árbitro: Ricardo Coimbra (A.F. Braga)
Auxiliares: Nicolas Oliveira & Tiago Mendes
Ao intervalo: 1-1

Resultado Final: 5-1
Marcadores: Djibril Sarr (10´), Adriano Pereira (39`), Mika Lopes (46´), Djibril Sarr (60`), Reuss (65`) e Diogo Cunha (p.b.) (77`).

Acção disciplinar: Cartão Amarelo para Faria (7´), Diogo Cunha (15´), Bruno Loureiro (26`), Nando Veiga (30´), João Miguel (66´) e Chico Pereira (77´).


Primeiro desafio da segunda volta da fase de manutenção-descida, ditou novamente um encontro entre a formação penalvense e a vizinha canense. Praticamente vizinha no que se confere a localização geográfica, mas que na tabela classificativa estão separadas por bastantes pontos e lutam nesta altura da temporada por objectivos diferentes. Ou melhor, os canenses estão já com um pé fora da 3ª Divisão Nacional, depois de matematicamente já não terem possibilidades de alcançar a manutenção. Enquanto o outro pé é respeitante à dignidade da equipa até ao final da temporada, que recorde-se, é de estreia para o colectivo do concelho de Nelas.

Na primeira volta desta fase final, a turma orientada pelo técnico João Bento tinha vencido por quatro bolas a uma, desta vez foi a turma orientada pelo técnico Tótá que respondeu da mesma moeda, mas só que desta vez com mais um golo a seu favor.

Apesar da vitória robusta, que diga-te é inteiramente justa, indiscutível e de todo o mérito depois de uma bela exibição colectiva, no qual se junta bonitas exibições individuais. O mais importante para as aspirações dos penalvenses foi conseguido. Três preciosos pontos que fazem a equipa de Penalva do Castelo estar segura por cinco pontos de vantagem, nos lugares de salvação.

Quanto à partida, que neste tarde se presenciou com muitas nuvens escuras e alguma chuva intermitente e desenrolou no bem tratado campo de relva natural junto à capela de Santa Ana, que dá o nome ao parque desportivo onde habitualmente os seniores penalvenses efectuam os seus encontros na condição de visitado, começou com o Penalva desde o primeiro minuto a querer dominar as operações e as despesas. Não era para menos, já que as responsabilidades eram maiores para os locais.

Bruno Loureiro abriu as hostilidades nos primeiros dez minutos, com um lance de golo iminente, cortado com a entrega de um defensor canense. Pouco depois, o primeiro golo, que iria dar inicio a um triunfo que não sofreu contestação e poderia ainda ter sido mais dilatado. Luís Cardoso trabalha bem o esférico no meio campo e abre para a linha de fundo onde Nelson Cardoso vai com precisão, tipo a régua e esquadro, tirar um cruzamento perfeito para a cabeça do jogador senegalês cabecear certeiro para o fundo da baliza de Canário.

Diríamos que estava feito mais dificel para a vitória penalvense, que foi marcar o primeiro, já que viria a dar outra moral e confiança para a exibição penalvense. Seguiram-se até a meia hora do primeiro tempo várias situações para os locais ampliarem o marcador, mas a pontaria ou a afinação na hora do remate não foram as melhores.

Nem de grande penalidade, os penalvenses souberam ser eficazes, quando Luís Cardoso na cobrança do castigo máximo, a castigar falta de Nando Veiga dentro da grande área, não conseguiu desfeitear uma vez mais o guardião visitante. O remate ainda foi defendido e o poste encarregou-se em devolver a bola.

Era uma espécie de deja vu, relativamente a outro encontro que os penalvenses revelaram ansiedade demasiada, o que se estava a assistir nesta primeira parte. E para reforçar a velha máxima, quem não marca sofre e o Canas chega à igualdade perto do minuto 40, por intermédio de Adriano Pereira. Contra a corrente de jogo e sem muito o justificar, foi a turma forasteira que revelou mais eficácia em comparação aos anfitriões. Vítor Vareiro não agarra o esférico e o jogador brasileiro, oportuno, aparece em boa posição, para em jeito de bicicleta, rematar para a baliza, esta que não chegou ao fundo das malhas, mas que deve ter ultrapassado a linha de baliza.

Foi então com uma igualdade a uma bola que se saia para o intervalo, num primeiro tempo dominado pelos penalvenses, mas que foram insuficientes no respeita a concretização para estar em vantagem, já que o domínio e o maior ascendente foi notório.

Na etapa complementar, a superioridade do Penalva acentuou-se e mesmo com o Canas a proceder a uma alteração, colocando em jogo, provavelmente o jogador mais cotado ofensivamente em campo, o figurino se alterou.

Nada melhor que começar com um golo e Mika Lopes encarregou-se de descansar os adeptos penalvenses que desesperavam por nova vantagem. Pontapé de canto a favorecer os locais, instala-se alguma confusão dentro da grande área, e o esférico a ficar à mercê do mediocampista penalvense, que só teve que fazer o mais facil.

O Penalva do Castelo recolocava-se novamente na frente do marcador, plenamente justificado e não mais largou esse mesmo estatuto. Daqui a frente quase que só deu futebol ofensivo dos penalvenses e os lances de perigo para o último reduto do Canas iam se sucedendo com regularidade.

Minuto 60, foi o tempo exacto que o cronometro assinalou o Penalva a marcar o terceiro. Novamente pela sua unidade mais avançada. Djibril no sitio certo a finalizar com sucesso uma recarga que sobrou do guardião Canário. Passados cinco minutos é a vez do quarto golo e de certa forma aquele que de uma assentada veio ditar o vencedor do encontro ao mesmo tempo que acabava com a resistência dos canenses que mesmo sem conseguir discutir o resultado realizaram uma exibição digna. Reuss aparece solto nas costas da defensiva do Canas e com espaço suficiente e qualidade de remate, bate Canário pela quarta vez. Apenas à três minutos em campo, Reuss também ele, a dar um cunho pessoal à excelente vitória da turma penalvense.

A turma canense, também ele pertencente ao mesmo distrito dos penalvenses, de certa forma caiu em desanimo e o desnorte na sua defensiva foi algo que esteve bem à vista. Muito por mérito dos penalvenses não travaram a sua marcha rumo ao triunfo que procuravam neste encontro inicial da segunda metade da segunda fase do campeonato.

Dédé ainda responde, com tentativa de golo falhado por pouco, ao minuto 72, mas foi o Penalva que voltou a fazer funcionar o marcador. Trabalho do capitão Luís Cardoso dentro da grande área e a infelicidade de Diogo Cunha a fazer a restante parte que deu o quinto para os locais.

O Canas aguardava certamente que o encontro termina-se o mais rápido possível, já que as forças, tanto anímicas como físicas estavam prestes a esgotar-se neste encontro. Matéria que não faltou ao Penalva, que ainda continuou o seu vendaval ofensivo, mas a pontaria e o discernimento, tal como as forças físicas já não eram as mais oportunas.

De destacar que foi concedida mais uma oportunidade a um jogador da "cantera" penalvense se estrear em jogos oficiais pelos seniores. Trata-se de Gonçalo Ferreira, um júnior de primeiro ano a ter a sua primeira, que se espera de muitas, aparições na formação penalvense.

Não seria escândalo nenhum, se o marcador fosse ampliado em mais um, dois ou três golos a favor dos penalvenses, tal foram as oportunidades iminentes de golo falhadas pelos atletas comandados pelo timoneiro penalvense. Mas também seria um castigo demasiado pesado para os canenses.

Terminava a partida pouco depois, com um vencedor certo que teve todo o mérito em conseguir somar mais três pontos que mantêm a formação penalvense com cinco pontos de vantagem sobre a linha de água.
Quanto ao trabalho da equipa que viajou do longe distrito de Braga, em termos geográficos, a nota é regular.

Outras Fotografias:


[Crónica|Ficha de Jogo e Fotos: CinZa]

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