Bolsa de Valores XIX

O Académico de Viseu Futebol Clube terminou a época em grande, com uma goleada de 8-0 frente ao Vouzelenses e acima de tudo com o título de Campeão Distrital. A equipa treinada por Idalino Almeida garantiu assim a presença nos nacionais. A equipa Viseense foi o melhor ataque e melhor defesa da competição.


A Associação Desportiva e Recreativa de Tarouquense foi a desilusão da semana. A equipa treinada por Jorge Valente apenas necessitava de um empate para garanit a manutenção, mas a derrota em Lamelas empurrou a equipa para a 1ª Distrital. A equipa de Tarouca tem assim a sua segunda despromoção consecutiva, isto após a descida dos nacionais na época passada.

A.F. Viseu: Classificação dos árbitros

A Associação de Futebol de Viseu já divulgou a classificação dos árbitros relativa à época 2006/07.

No Quadro de Honra o 1º lugar foi para Luís Caiado com uma pontuação de 37,572. Luís Pais Surge no 2º lugar, logo seguido de António Augusto Cardoso.

Na 1ª categoria Paulo Aguiar foi o 1º classificado com 31,124. Em 2º surge Marco Fonseca, logo seguido por Carlos Duarte.

Na 2ª categoria António Silva foi o 1º, seguido por Nuno Vaz e João Cunha.

No quadro Feminino apenas Rosa Almeida obteve pontuação, mais precisamente 26,196.

Duarte Pinheiro foi o 1º classificado nos árbitros assistentes.

No que concerne aos Observadores de Futebol, o 1º classificado foi Joaquim Fonseca.

Veja aqui a lista completa.

Silly Season

Já todos nós sabiamos que Luís Carneiro(Licá) se ia tranferir do Social Lamas para a a Académica de Coimbra. Ontem chegou a confirmação oficial e a apresentação do jovem jogador de 18 anos que assim dá um enorme salto.
Boa sorte Licá.

Silly Season

O Blog Joca Lamas Fausto anunciou ontem algumas novidades nos clubes do nosso distrito, algumas delas muito surpreendentes.

Cassamá e Igor podem estar a caminho da A. Viseu
Dois dos mais influentes jogadores do Lamego, podem estar a caminho do A. Viseu, equipa que roubou o título aos Lamecences. O Blog fala mesmo nesta notícia como surpreendente, pois Cassamá foi expulso em O. Frades, prejudicando a equipa que aí empatou e perdeu a liderança para o A.Viseu.

Parma pode ter o mesmo destino
O prolífero avançado do Paivense é também apontado como reforço do clube campeão distrital.

Zé Luís no Sátão
O ex guarda-redes Do Social Lamas já assinou pelo Sátão que subiu à 2ªDivisão Nacional

Vítor Alexandre pretendido pelo Sátão
O central do Sernancelhe, Vítor Alexandre é pretendido pelo clube treinado por Jorge Paiva, mas existe a concorrência do Moimenta da Beira e do Paivense

Social Lamas pretende Luís Costa
O Social Lamas pretende o concurso do médio do Sampedrense.

Fonte: Joca Lamas Fausto

Subidas e Descidas

Terminados que estão os campeonatos(resta a final da Taça e uma jornada nos juniores) interessa colocar aqui as equipas do nosso distrito que ficaram em zona de subida e de descida. Este trabalho vai ter por base o regulamento de provas da A.F. Viseu .

Se os campeonatos terminassem agora:

Campeonato Nacional Feminino da 1ª Divisão:
Desce: Ninguém

2ª Nacional Série C :
Sobe: Ninguém
Desce: Ninguém

3ª Nacional Série C:
Sobe: Sátão
Desce: Santacombadense

Divisão de Honra:
Sobe: Académico de Viseu
Desce: Tarouquense, Mortágua e Viseu e Benfica

1ª Distrital:

Sobe: Canas de Senhorim(Campeão) e Parada(vencedor zona norte), S.J. Pesqueira
Desce: Leomil, P. Lafões, Armamar, B. Vista e Sul

2ª Distrital:

Sobe: Resende(Campeão), Besteiros e Cabanas de Viriato

Mangualde - Novidades

Segundo o Mangualde Online o Mangualde já tomou mais decisões. Tal como aqui já foi noticiado a equipa técnica será composta por Carlos Marques(Mourilhe), Guilherme e Carlos Duarte(Académico).

Já renovaram com o clube: Miguel Ângelo, Faria, Cartaxo, Márcio, Sérgio Peixoto, Hugo, Amilcar, Cláudio, Luís Carlos, Miguel Seixas, João Paulo, Paulito e Paulo Mota.

Confirmadas estão já as saídas de: Pedro, Trindade e Luís Lopes(fala-se no C. Senhorim).

EFC nos torneios de futsal

O Escola Futebol Clube, iniciou,no passado sábado pelas 22:30, a sua participação no torneio de S. Joaninho(futsal) contra a equipa do Cabanitos (equipa federada futsal). O jogo terminou com uma goleada de 13-0. É uma forma da equipa se dinamizar pelas localidades, mostrando o seu futebol. Estão todos convidados a aparecerem por lá. Caso tenham alguma informação de alguns torneios de futsal/futebol 11 que irão decorrer nos proximos tempos, agradecia que informassem.Obrigada

Divisão de Honra: A. Viseu 8 Vouzelenses 0

Despedida à campeão no Estádio do Fontelo

Ac. Viseu 8
Manuel Fernandes, Simões, Negrete, Marcos, João Miguel, Calico, Álvaro, Carlos Santos (cap), Eduardo, Filipe Figueiredo e Tiago
Substituições: Filipe por Jarbas (64m), Manuel Fernandes por André (71m), Carlos Santos por Barra (75m).
Suplentes não utilizados: Zé Pedro, Zé Teixeira, Bruno e Marcel
Treinador: Idalino de Almeida

Vouzela 0
Jorge, Ribeiro, Ricardo, Alexandre, Serginho, Neves, Alex, Chano, Filipe, Beto e Pinhão
Substituições: Alex por Ivo (45m), Filipe por Helder (80m)
Suplente não utilizado: Marco
Treinador: Fernando Silva

Jogo no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu
Assistência: Cerca de 700 espectadores
Árbitro: António Cardoso, de Castro Daire
Auxiliares: Mário Ribeiro e Sérgio Rocha
4º Árbitro: António C. Cardoso
Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Eduardo (25m e 90m), Marcos (38m), Tiago (41m e 89m), Filipe Figueiredo (47m), Carlos Santos (61m), Calico (90m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Alexandre (68m)

O Académico de Viseu despediu-se à campeão da época 2006/2007, com uma goleada ao Vouzela. Foi a consagração da turma academista, numa temporada que não foi fácil para o emblema viseense.
A festa da subida à 3ª Divisão Nacional estava preparada no Campo de Viriato, em Viseu, mas demorou 25 minutos no Municipal do Fontelo, quando Eduardo, com a ajuda da defesa visitante, apontou o primeiro golo da partida.
Era o corolário do maior ascendente dos viseenses, que ainda antes do intervalo dilataram a vantagem por mais duas vezes, por Marcos e Tiago, com Filipe apontar o quarto golo, logo no segundo minuto de etapa complementar. Santos, Tiago, Calico e Eduardo completaram os números da vitória.
Depois de um início de tarde escorrida, o sol associou-se à festa, num jogo que teve emoção desde os primeiros minutos, até os viseenses inaugurarem o marcador. Depois, com os golos a surgirem, perante um Vouzela que criou algumas dificuldades ao último reduto viseense mas não mostrou argumentos para inverter a tendência de um jogo, os viseenses dominaram em toda a linha até à goleada final.

Viseenses ao ataque nos minutos iniciais

O Académico de Viseu começou o encontro ao ataque e, logo aos 3 minutos, Álvaro testou a meia distância, com Jorge a defender por instinto. A bola sobrou para Marcos que cruzou para o interior da área onde apareceu Calico a cabecear ao lado da baliza. No minuto seguinte, um raide de Filipe Figueiredo foi travado em falta à entrada na área, com Carlos Santos a enviar a bola ao travessão.
A turma visitante sentia muitas dificuldades nesta fase do encontro, com os viseenses apostados em chegar ao golo. Calico, aos 8 minutos, após passe de Eduardo, rematou ao lado.
Os viseenses mantinham a pressão sobre o último reduto vouzelense e, aos 12 minutos, Filipe Figueiredo escapou pela esquerda e atirou ao travessão. Após este lance o jogo atacante dos viseenses esmoreceu um pouco, com a formação de Vouzela a trocar bem a bola e a criar algumas dificuldades ao sector recuado academista. Aos 17 minutos, Tiago falhou o desvio para a baliza, após remate de Eduardo.
O golo surgiu aos 25 minutos, com a defesa vouzelense, guarda-redes incluído, a embrulhar-se com a bola, Eduardo beneficiou desse facto para inaugurar o marcador.
O mais difícil estava feito, pois nunca mais os viseenses abrandaram o ritmo do jogo, dilatando a vantagem aos 39 minutos, com Marcos a elevar-se bem na sequência de um lance de bola parada. Antes do intervalo, Tiago trocou com Eduardo e fuzilou Jorge.
O segundo tempo começou com Filipe Figueiredo a desviar para a baliza, uma das mais bonitas jogadas de ataque, respondendo na perfeição a um cruzamento de Carlos Santos.
Entretanto, com o vencedor definido, Idalino de Almeida procedeu a alterações de todo esperadas e para a consagração de todos jogadores. O primeiro a sair foi Filipe Figueiredo, ele que fez um esforço enorme para dar o contributo à equipa, mesmo limitado, a que se seguiu a saída de Manuel Fernandes para a entrada de André e por fim o capitão Carlos Santos cedeu o lugar a Barra.
Quanto ao jogo decorria ao ritmo esperado, com os viseenses a apontarem mais três golos que levaram o público ao delírio e à consagração final.
O Vouzela foi um digno vencido, numa partida de final de época e onde a sua situação estava definida. Porém, em alguns lances obrigou Manuel Fernan-des a atenção redobrada.
Num jogo de consagração dos novos campeões distritais, um árbitro que se mostrou discreto. Efectivamente, António Cardoso fez mais um excelente trabalho, provavelmente na sua melhor época. O juiz de Castro Daire, que vimos em vários jogos, deve ser um exemplo a seguir por outros que andam neste Distrital. Discreto, autoritário qb, técnica e disciplinarmente perfeito.

Idalino manda muitos recados

No final da partida Idalino de Almeida salientou a importância do feito conseguido, dignificado por adversários que lutaram palmo a palmo pelo primeiro lugar. Todavia, não deixou de mandar recados para o interior do cube, ressalvando o trabalho feito por António Albino e José Cabido.
"Só eu sei o que me fizeram esta época", foram as primeiras palavras que ouvimos do técnico do Académico após o apito final de António Cardoso. Idalino de Almeida não deixou de lamentar alguns "incidentes" internos ocorridos durante a temporada, ficando agora à espera do resultado das eleições para a direcção do clube, que deverão ocorrer durante o próximo mês, sendo quase certo que António Albino irá apresentar uma lista á direcção dos órgãos sociais do clube. Todavia, é certo que a próximo temporada deverá começar a ser preparada a partir de hoje.

José Luís Araújo
In Diário Regional de Viseu

Divisão de Honra: Lamelas 1 Tarouquense 0

Este era o confronto onde residia a maior parte da responsabilidade, pois uma das duas equipas seria a provável companheira de Viseu e Benfica e Mortágua na descida de divisão.
Com os olhos postos no jogo e os ouvidos no que se estava a passar nos outros campos, os responsáveis dos clubes rapidamente se aperceberam que a decisão da descida, de facto, se iria jogar no Estádio Padre José Marques.
A tarefa era dura, principalmente para os homens da casa, pois precisavam de vencer enquanto aos visitantes bastava-lhes o empate.
Começaram melhor os forasteiros. Aos 7 minutos, Gil quase marcou, mas o remate saiu um pouco ao lado do poste.
A resposta do Lamelas foi quase imediata, por Zé Gancha, que tentou a sua sorte de longe, fazendo a bola passar por cima do travessão.
Aos 18 minutos, Alex desperdiçou a melhor ocasião de golo até então. Isolado diante do guarda-redes, o capitão da formação da casa não fez melhor do que ma espécie de atraso para as mão do guardião Márcio.
Pressionados pelo nulo, os atletas do conjunto da casa prontificaram-se a assumir as despesas do jogo, construindo jogadas de perigo.
Aos 41 minutos, Tiago aproveitou alguma desconcentração defensiva do Tarouquense e rematou rasteiro, fazendo a bola entrar junto ao poste direito de Márcio, inaugurando o marcador. A festa começou.
Ao intervalo o conjunto da casa detinha uma justa vantagem, após 45 minutos de bom futebol, onde o contra-ataque era a arma usada por ambos os técnicos.
No reata da partida, notou-se um actuação mais aguerrida dos forasteiros, pois bastava-lhes o empate para alterarem o rumo dos acontecimentos. Contudo, os homens da casa é que não estavam pelos ajustes e iam tentando conquistar o golo da tranquilidade, que não apareceu.
As oportunidades de golo no segundo tempo foram escassas, notando-se uma maior tentativa de controlo do jogo por parte da equipa de Lamelas.
O factor casa pode ter sido decisivo na conquista do objectivo, a vitória.
João Valente era, naturalmente, um homem descontente, pois ninguém quer descer de divisão. O técnico tarouquense diz ir pensar no futuro, juntamente com o corpo directivo, mas não deixou de referir que foi uma época ingrata, sobretudo para os atletas que, frequentemente, se lesionavam, o que culminava em escassez de recursos humanos para apresentar uma equipa.
Do lado oposto, a satisfação de Paulo Santana. A vitória garantiu a manutenção, o objectivo da época, e agora as atenções passam a estar centradas na final da Taça Sócios de Mérito da AF Viseu. O treinador adiantou que a manutenção foi um prémio justo e merecido.Luis Ramos fez um bom trabalho, impondo respeito e calma aos jogadores desde o início do jogo. Estes colaboraram e o futebol foi mais agradável.

Ficha de Jogo:

Lamelas 1
- David, Marcio, Marco, Luis, Toni, P.J., Zé Gancha, Ventura, Alex, Tiago e Zenga
Substituições: Zenga por Daniel (60m), P.J. por Teles (73m) e Alex por Vitor (85m)
Suplentes não utilizados: Baía, Luis Pedro, Lopes e Kulkov
Treinador: Paulo Santana

Tarouquense 0
- Márcio, Zé Manel, Maleiro, Abílio, Joãozinho, Valério, Gil, Caé, Morais, Ferraz e Luis Santos
Substituições: Maleiro por Henrique (16m), Luis Santos por Carlitos (61m) e Gil por Diogo (78m)
Suplente não utilizado: Marco
Treinador: João Valente

Jogo no Estádio Padre José Tavares, em Lamelas
Assistência: cerca de 120 pessoas
Árbitro: Luis Ramos (CA Viseu)
Auxiliares: Duarte Pinheiro e Miguel Vieira
4º árbitro: António Barros
Ao intervalo: 1-0
Marcador: Tiago (41m)
Acção Disciplinar: Cartão amarelo para Zé Manel (67m) e Teles (84m)

JRA (Diário Regional)
In Vis Fut Magazine

Novidades no Tondela

Como já aqui foi referido, a direcção do Tondela, liderada por Gilberto Coimbra chegou a acordo com Carlos Correia para a próxima época. As novidades não se ficam apenas pelo treinador. Segundo o jornal A Bola o C.D Tondela já renovou com os seguintes jogadores:
Almiro, Ivo, Tó Marques, Chico e os médios Jusko, Barca, Espanhol, Osvaldo, e Carlos Almeida

Divisão de Honra: Lusitano 6 V. Benfica 0

Foi preciso chegar à última jornada para que o histórico clube de Viseu, o Lusitano FC, alcançasse a manutenção. O derby contra o Viseu Benfica antevia-se complicado mas o resultado final viria a mostrar que não seria tanto assim.
Os primeiros 10 minutos foram muito atabalhoados, e sem nenhuma das equipas conseguir “agarrar” o jogo. Mas à passagem do minuto 12, fruto de uma grande jogada de Brito pela esquerda, o Lusitano chegaria ao primeiro da tarde. Uma assistência perfeita de Brito para o desvio certeiro de Miguel Cruz.
A partir daí, o Lusitano chegaria sempre com perigo à baliza de João através de contra-ataques rápidos, conseguindo assim mais 2 golos ainda no decorrer da 1ª parte. O primeiro apontado por Brito e o segundo apontado por Madeira, num desvio feliz ao 2º poste.
O intervalo chegara com a vantagem da “turma” de Joca e Silvério, apesar de se poder dizer que o resultado era bem melhor que a exibição até essa altura.
Para a 2ª parte tudo mudou. Claramente mais relaxados, os homens do Lusitano passaram a carregar com mais cabeça a defensiva do Viseu Benfica e acercando-se mais regularmente com perigo da baliza deste.
Pouco tempo passara e já o Lusitano marcava mais um. Foi Miguel Cruz que num chapéu de belo efeito batia pela quarta vez o guardião João.
O Viseu Benfica estava claramente conformado e não tinha já moral para atacar, vendo assim o Lusitano empolgar-se para uma maior goleada. Foi nesse seguimento que o Lusitano viria a marcar o quinto golo. Aos 69 minutos, Rafael, o guarda-redes da casa, atirou para a frente, descobrindo Brito que de primeira rematou um balão que só parou na baliza do adiantado guarda-redes do Viseu Benfica. O melhor golo da tarde marcado pelo melhor jogador da partida.
Ainda antes de terminar o encontro houve tempo para Brito fazer o hat-trick, servido por Machado, cabeceou facilmente para o último golo do jogo, fechando a goleada de meia-dúzia a um dos rivais citadinos que nesta partida até foi “meiguinho”.
De resto, a falta de inspiração dos benfiquistas foi notória aos 80 minutos, onde Luís Paulo, completamente sozinho perante Rafael atirou muito frouxo para as mãos deste.
Com o apito final de Olga Almeida, o Lusitano pôde assim festejar a merecida manutenção, enquanto o Viseu Benfica voltou a descer aos balneários dos Trambelos (já o tinha feito contra o Académico) a pensar na I Divisão Distrital.
A finalizar, um grande elogio a Olga Almeida, uma autêntica “guerreira da arbitragem”, que fez um trabalho memorável.

Ficha de Jogo:

Lusitano 6
- Rafael, Machado, Salgueiral, Madeira, Matos, Nuno, Brito, Agostinho, Miguel Cruz, Cajó e Zé António.
Substituições: Nuno por Juan (45’), Zé António por Routar (70’) e Miguel Cruz por Marconi (79’).
Suplentes não utilizados: Luís, Hugo Lucas, Daniel e Jorge.
Treinador: Joca.

Viseu Benfica 0
- João, Zé Pedro, Oliveira, Márcio, Serafim, Nuno, Abner, Pedro Rocha, Dani, Luís Paulo e Nando.
Substituições: Márcio por Ângelo (45’) e Dani por Hélder (48’).
Suplentes não utilizados: Guilherme.
Treinador: José Chaves.

Jogo no Estádio dos Trambelos, em Viseu
Assistência: 150 espectadores
Árbitro: Olga Almeida (Mangualde)
Auxiliares: Luís Fonseca e Bruno Pedro.
4º Árbitro: Nuno Vaz.
Resultado ao Intervalo: 3-0.
Marcadores: Miguel Cruz (12’ e 56’), Brito (26’, 69’ e 77’) e Madeira (31’).
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo para Luís Paulo (31’), Zé António (32’), Salgueiral (54’), Miguel Cruz (56’), Matos (83’), Juan (86’) e Marconi (87’).

Vitor Ramos (Vis Fut Magazine)

Resultados

Distritais da A.F. Viseu

Divisão de Honra - 30ª Última Jornada
Lusitano - V. Benfica 6-0 V.BENFICA DESCEU
Carvalhais - Paivense 0-0
Lamego - M. Beira 3-1
Mangualde - O. Frades 2-1
Cinfães - Mortágua 5-0 MORTÁGUA DESCEU
Lamelas - Tarouquense 1-0 TAROUQUENSE DESCEU DE DIVISÃO
Campia - Sampedrense 3-0
A. Viseu - Vouzelenses 8-0 A.VISEU CAMPEÃO

1ª Distrital - 3º e decisivo jogo
Apuramento de Descida
Leomil - Ranhados 1-3 LEOMIL DESCEU DE DIVISÃO

Camadas Jovens

Juniores "A" - 9ª Jornada
V. Benfica - Lamego 6-0
Cinfães - V. Açores 5-1
Mangualde - A. Viseu 0-6 A.VISEU CAMPEÃO

Juniores "A": Mangualde 0 A. Viseu 6

Campeões... nós somos Campeões

Mangualde - Académico Viseu 0:6
Golos Académico Viseu: Marcel (18, 53 e 71 min), Carlitos (45, 52 min), João Aguiar(87 min)

Mangualde: Lucas, Rafael, Nico, João Gomes (Luis Miguel, 55 min), João Pedro, Hugo, Pedro, Sebas, Zé Manuel, Ivo (Filipe Beja, 65 min), Birra (Fábio, intervalo).
Suplentes não utilizados: Sérgio, Hugo Filipe, Tobias, André.
Treinador: Carlos Silva "Académico".

Académico Viseu: Márcio, Zé Luis, Nuno Pais, Filipe (João Aguiar, 75 min), Marcelo, Roger, Rafael, Márcio Gomes (Celso, 55 min), Marcel, Tiago Pina e Carlitos (Zé António, 66 min).
Suplentes não utilizados: Cristiano, Simões, Steven e Mickael.
Treinador: José Pipo.

Cartões Amarelos:
Mangualde: Nico (25 e 29 min) e João Pedro (45 min)
Académico Viseu: Rafael (31 min), Marcel (35 min), Filipe (68 min), Celso(70 min), Roger (90+3 min), João Aguiar (90+4 min).
Cartões Vermelhos:
Mangualde: Nico (29 min, acumulação)

Árbitro: Paulo Marques, Auxiliares: Miguel Vieira e António Barros. (Oliveira Frades)

Os Juniores do Académico são CAMPEÕES!!
Para isso os jovens deslocaram-se a Mangualde e defrontavam a equipa local, sabendo que uma vitória os tornava campeões. Do outro lado estava uma aguerrida equipa disposta a criar um dissabor as hostes academistas.
O Académico entrou bem na equipa e aos 7 minutos Tiago Pina à entrada da área da turma local remata a bola que embate com estrondo na base do poste da baliza defendida por Lucas. Logo de seguida novo lance de perigo quando Rafael remata com perigo à baliza mangualdense. O Mangualde tentava reagir com rápidos contra-ataques protagonizados pelo seu elemento mais irrequieto Pedro. Como resultado do ascendente territorial e do domínio da partida o Académico viria a inaugurar o marcador após um cabeceamento de Marcel.
Estava feito o mais dificil e à passagem do minuto 27 mais um duro revés para a equipa local quando num lance rápido de Carlitos, Nico agarra o jogador academista vendo o segundo amarelo e consequente expulsão.
Foi em desvantagem númerica e de resultado que se assistiu à reacção local e Pedro bem colocado perde muito tempo para o remate e deixa-se desarmar por Zé Luis. Era um período de maior reacção mangualdense e aos 40 minutos Sebas dispôs de uma boa oportunidade para empatar mas a direcção do remate não foi a melhor. Na resposta a este lance acontece um lance duvidoso na área da turma local quando Carlitos aparece isolado perante Lucas e este parece tocar o avançado academista em falta. Melhor colocado o árbitro manda seguir o jogo.
Sobre o término da primeira parte o Académico consegue o golo da tranquilidade quando Rafael centra com conta, peso e medida para Carlitos fazer o golo.
Foi uma primeira parte dominada pelo Académico onde o Mangualde a partir do golo sofrido tentou criar lances de perigo mas sem conseguir a concretização mais exacta.
O Mangualde entrou com uma toada ofensiva na segunda parte e dispôs de 2 lances de perigo protagonizadas para reduzir o marcador e voltar ao jogo. Os dois lances tiveram protagonista Pedro onde no primeiro rematou um pouco ao lado da baliza academista e no segundo viria mesmo a acertar na base do poste de Márcio.
Mas quem não marca, arrisca-se a sofrer e Carlitos aos 52 minutos surge isolado perante Lucas e faz o terceiro golo da equipa academista. Logo de seguida e aproveitando o desnorte da defensiva mangualdense, boa triangulação entre Tiago Pina, Carlitos e Marcel e este último bisa e resolve o jogo.
Com este golo o nível anímico mangualdense baixou e Celso após uma boa jogada individual centra bem para Marcel e este cabeceia bem obrigando Lucas a defesa apertada.
Após uma boa entrada da equipa local o jogo fico decidido com estes dois golos academistas.
Aos 65 minutos Rafael num livre quase que consegue marcar. Por sua vez aos 68 minutos Sebas num livre obriga Márcio a defesa apertada. Na resposta a este lance Marcel isolado perante Lucas faz mais um golo na sua conta pessoal.
Após este golo o jogo tomou uma toada mais calma e só aos 83 minutos iria aparecer perigo no interior de uma área. No caso a do Mangualde quando Celso ganha o lance ao guarda-redes local e de posição apertada manda a bola as redes laterais. Logo de seguida Pedro o melhor jogador mangualdense cria perigo na área academista mas deixa-se desarmar por Filipe.
Aos 89 minutos e sobre gritos de comemoração da grande falange academista que se deslocou a Mangualde, Marcel ganha bem o lance ao seu marcador, centrando bem para João Aguiar que responde da melhor forma, cabeceando para o interior da baliza mangualdense.
Embora contestada a equipa de arbitragem conseguiu não comprometer com algumas decisões menos correctas, no cômputo geral.
Com o apito final do árbitro os festejos academistas jorraram pelo muito merecido campeonato e consequente acesso aos Nacionais. Parabéns a uma equipa que em 25 jogos conquistaram 18 vitórias e 7 empates e que marcou a bonita soma de 110 golos e só sofreu 24. Aqui está a diferença! Parabéns campeões!!

Veja aqui os vídeos da festa:

http://www.youtube.com/watch?v=UgcZnvPDpwg

http://www.youtube.com/watch?v=hVpXqm9XKuc

In Clube Académico de Futebol - Camadas Jovens

Antevisão

Aproxima-se o final do campeonato e o período de todas as decisões e nada melhor que estar informado sobre os jogos de mais uma jornada. É dia de antevisão em colaboração com A Magia do Futebol.

Divisão de Honra - 30ª e Última Jornada

Académico de Viseu – Vouzelenses
Este é o jogo do tudo ou nada para os viseenses, a vitória dará o título e consequente subida de divisão, os outros resultados apenas servem se o Lamego fizer igual resultado mas tudo indica que os lamecenses vençam o seu jogo. O Académico mantém-se invicto à 17 jornadas (12 vitórias e 5 empates) e em casa venceu os últimos 7 jogos e para além disso tem o melhor ataque caseiro (37) e uma das melhores defesas (10), por tudo isto que acabo de dizer é o grande favorito para esta partida. A equipa de Vouzela chega a esta partida na condição de equipa da região de Lafões melhor classificada e por lá se quererá manter. Fora de portas os Vouzelenses não vencem há 4 jogos (1 empate) e apenas ganharam em Vildemoinhos e Moimenta da Beira e tem um saldo negativo de 10 golos (13-23). Na primeira volta venceu o Académico de Viseu por 2-0.

Sporting de Lamego – Moimenta da Beira
Na semana passada todos pensavam que este seria o jogo da consagração dos homens treinados por Vítor Pereira mas só o será – jogo da consagração - se o Sporting local bater o Moimenta e o Académico não vencer no seu reduto. O Lamego continua a ser a única equipa que ainda não perdeu em casa, só o Mangualde tem melhor defesa na condição de visitante e vem de 3 vitórias consecutivas no seu terreno pelo que é o favorito a vencer esta partida. O Moimenta da Beira fez uma má segunda volta mas a verdade é que nos últimos jogos cresceu e chega a esta partida já com a manutenção garantida, ou seja, livre de qualquer perigo o que poderá querer dizer que jogará o jogo pelo jogo. Fora de portas o Moimenta apenas empatou 1 dos últimos 7 jogos o que não augura nada de bom para esta partida até porque apenas venceu uma vez fora de portas (em Tarouca) e já lã vão 10 jogos. Na primeira volta o Lamego goleou por esclarecedores 1-5.

Lusitano – Viseu e Benfica
A equipa de Vildemoinhos está abaixo da linha de água mas tem uma certeza: se vencer manter-se-á na divisão de honra pois Lamelas e Tarouquense jogam entre si e um deles tem que perder pontos ou até os dois. O Lusitano no seu terreno vem de duas vitórias consecutivas o que quererá dizer que a onda dos maus resultados caseiros já lá vai. O Viseu e Benfica despede-se, neste jogo, da Divisão de Honra local onde coleccionou derrotas atrás de derrotas na condição de visitante tendo apenas alcançado um empate. Se o Viseu e Benfica alcançar um resultado positivo “arrisca-se” a arrastar consigo o seu vizinho. Na primeira volta o Viseu e Benfica bateu o Lusitano por 3-0.

Lamelas – Tarouquense
Uma vitória para qualquer uma das equipa salva-as da descida. O empate pode servir mas tem que se usar a calculadora. A derrota pode valer a descida de Divisão dependendo do resultado do Lusitano. O Lamelas continua a fazer uma excelente segunda volta tendo perdido em casa apenas um dos últimos 7 jogos. O Tarouquense parece em queda livre e vem de 7 derrotas consecutivas – há bem pouco tempo estava na luta pelo 5º lugar – e fora de portas não vence há 4 jogos (1 empate). Na primeira volta empataram a zero.

Campia – Sampedrense
20º e último dérbi lafonense da época. Nunca, na presente edição, uma equipa que jogou fora de casa venceu um dérbi da região e isso poderá ser benéfico para o Campia que necessita de pontuar – só a vitória garante, sem a ajuda da matemática, a salvação. O Campia não vence há 4 jornadas, é certo, mas nos últimos 6 jogos disputados no seu terreno apenas cedeu um empate e uma derrota. O Sampedrense pouco mais tem em jogo do que o seu orgulho e o facto de poder alcançar um lugar que honre o clube – na melhor das hipóteses será 6º classificado na pior será 8º classificado. Na primeira volta o Sampedrense venceu por 2-1.

Mangualde – Oliveira de Frades
Aconteça o que acontecer neste jogo o Mangualde será sempre o 5º classificado do campeonato. Aconteça o acontecer o GDOF manter-se-á na Divisão de Honra, falta saber é em que posição sendo que o 9º lugar é a ambição máxima. O Mangualde vem de um série de 4 jogos sem derrotas e em casa venceu os últimos 2 e apresenta a melhor defesa do campeonato na condição de visitado. O Oliveira de Frades vem de 5 derrotas consecutivas. Na primeira volta o Mangualde venceu por 0-2.

Cinfães – Mortágua
O Cinfães será no final do campeonato o 4º classificado e o Mortágua descerá inevitavelmente à 1ª Divisão Distrital. O Cinfães vem de 4 vitórias consecutivas e em casa não sabe o que é perder há 10 jogos (2 empates). O Mortágua só venceu 1 dos últimos 7 jogos. Na primeira volta Mortágua e Cinfães empataram 1-1.

Carvalhais – Paivense
Mais um jogo em que pouco há a dizer pois as equipas estão perfeitamente tranquilas com o Paivense a garantir o 5º lugar final na última jornada. O Carvalhais pode ainda aspirar a chegar ao 6º lugar e o pior que lhe pode acontecer é baixar para o 10º lugar. Em casa o Carvalhais venceu os últimos 4 jogos. Fora de portas o Paivense perdeu os últimos 3 jogos. Na primeira volta o Carvalhais venceu por 1-3.

José Ferreira

Novidades

A recém eleita direcção do Mangualde não perdeu tempo e já prepara a nova época. Nesse sentido já renovou com os seguintes jogadores:
Paulito
Cartaxo
Luis Carlos
Miguel Angelo
Sergio Peixoto
Marcio
Amilcar
Faria

Fonte: Mangualde Online

No Sport Lisboa e Nelas, Luís Cavaca foi reeleito e já prepara a nova época. Segundo a edição de ontem do Jornal Record, Mazola vai continuar como treinador. Rui Lage, Rui Vale, Saraiva, Chocomar, Rui Santos e Bruno já renovaram. A equipa também já garantiu o reforço Tiago Almeida(ex- Braga B). Confirmada está já a saída de Edu para o Trofense.

No mesmo jornal surge a confirmação de que Carlos Correia vai ser o treinador do Tondela. Carlos Correia estava sem clube depois de abandonar o Social Lamas. Esta notícia não é uma surpresa, pois corria o rumor desta "união".

Jogos para o fim-de-semana(Domingo: resultados em directo no blog)

Distritais da A.F. Viseu

Divisão de Honra - 30ª Última Jornada
Lusitano - V. Benfica: Olga Almeida
Carvalhais - Paivense: Luís Pais
Lamego - M. Beira: Carlos Pires
Mangualde - O. Frades: Luís Caiado
Cinfães - Mortágua: Pedro Saraiva
Lamelas - Tarouquense: Luís Ramos
Campia - Sampedrense: Luís Caetano Ribeiro
A. Viseu - Vouzelenses: António Augusto Cardoso

1ª Distrital - 3º e decisivo jogo
Apuramento de Descida
Leomil - Ranhados: Nuno Ventura

Camadas Jovens

Juniores "A" - 9ª Jornada
V. Benfica - Lamego: Paulo Aguiar
Cinfães - V. Açores: Álvaro Figueiredo
Mangualde - A. Viseu: Paulo Marques

Bolsa de Valores XVIII

A Associação Desportiva de Sátão conseguiu este fim-de-semana vencer em casa o Valecambrense e garantiu assim um feito histórico no clube, a subida à 2ª divisão nacional. Jorge Paiva conseguiu contra todas as expectativas subir um clube com dificuldades financeira e que nas últimas épocas tem lutado para evitar a despromoção.

O Grupo Desportivo e Recreio Canas de Senhorim venceu o Parada e sagrou-se campeão distrital da 1ª Divisão. A equipa treinada por Jorge Valente conquistou o 1º lugar na Zona Sul após luta até ao final com o Carregal do Sal. No play-off de campeão conseguiu um precioso empate fora e na 2ª mão disputada este fim-de-semana goleou o Parada


O Sport Viseu e Benfica foi considerado a desilusão da semana. A equipa Viseense não teve um regresso feliz ao campeonato principal da A.F. Viseu. A equipa treinada por José Chaves viu consumada a descida logo com o rival Académico de Viseu e com uma pesada derrota.

Subidas e Descidas

O Blog Futebol do Distrito de Viseu com o aproximar do fim dos campeonatos vai todas as semanas colocar aqui as equipas do nosso distrito que estão em zona de subida e de descida. Este trabalho vai ter por base o regulamento de provas da A.F. Viseu .

Se os campeonatos terminassem agora:

Campeonato Nacional Feminino da 1ª Divisão: Já terminou
Desce: Ninguém

2ª Nacional Série C : Já terminou
Sobe: Ninguém
Desce: Ninguém

3ª Nacional Série C: Já terminou
Sobe: Sátão
Desce: Santacombadense

Divisão de Honra:
Sobe: Académico de Viseu
Desce: Lusitano, Mortágua(já desceu) e Viseu e Benfica(já desceu)

1ª Distrital - Já terminou:
Sobe: Canas de Senhorim(Campeão) e Parada(vencedor zona norte), S.J. Pesqueira
Desce: P. Lafões, Armamar, B. Vista e Sul
Play-off de descida: Ranhados - Leomil(Novo e decisivo jogo. Quem perder desce de divisão)

2ª Distrital - Já terminou:
Sobe: Resende(Campeão), Besteiros e Cabanas de Viriato

Divisão de Honra: O. Frades 1 Lamego 1

Numa tarde cinzenta de domingo duas equipas em confronto com objectivos distintos.
O Oliveira de Frades á procura de pontos com vista a assegurar a manutenção antes da última jornada e ao Lamego só a vitória interessava, para estar certo que entrava na derradeira ronda na liderança do campeonato.
Entraram melhor os forasteiros dando provas de quererem chegar ao golo o mais cedo possível. Quando os da casa ficaram mais equilibrados em campo o Lamego sofreu um rude golpe. Estavam ultrapassados 14m da partida, quando apareceu Rui Almeida, do Oliveira de Frades, no Chão a queixar-se com dores. Luís Pais, o Arbitro da partida, deslocou-se ao seu auxiliar, que estaria mais próximo e após conversar com este deslocou-se a Cassamá e deu-lhe ordem de expulsão.
Apesar de estar com menos uma unidade, os Lamecences continuaram a tentar mas nessa altura já com o Oliveira de Frades a chegar com mais frequência á área adversária.
Aos 27m, Binaia em zona frontal, resolveu atirar com força mas por cima da baliza á guarda de Quirino.
No entanto, a equipa da casa num rápido contra-ataque desenvolvido pela direita, ao minuto 37, por Zé Pedro e fruto de um cruzamento com conta peso e medida, facultou a Moura poder mostrar que é forte em jogo aéreo, cabeceando para fundo das redes defendidas por Filipe.
Se por um lado o jogo não estava a correr de feição para os líderes do campeonato, por outro apareceu Filipe no chão a necessitar de ser assistido e Miguel Soares a sangrar pelo nariz.
No segundo tempo, os principais registos foram o de Binaia que continuava em situações de perigo a teimar em enviar a bola por cima e a expulsão de Janeca, supostamente por palavras dirigidas ao arbitro acerca de um lance que nada tinha a haver com ele, e dai a resultar a expulsão do capitão.
A jogar mais com o coração, o Lamego ainda chegou ao golo da igualdade, fruto de uma grande confusão na área do Oliveira de Frades. A esperança ainda chegou mas já faltava tempo e calma para que os forasteiros chegassem á vitória, até porque a concorrência vencia de uma forma esclarecedora frente ao Viseu Benfica num derby visiense.

Ol. Frades 1
-Quirino, Artur, Bigas, Hugo, Rui Almeida, Soares, Janeca, Moura, Ramos, Zé Pedro e Simão.
Substituições: Ramos por Marco (50m) e Simão por Fábio (79m)
Suplentes não utilizados: Cunha, Neves e Zé António
Treinador: Carlos Pinto

Lamego 1
-Filipe, Rafael Duarte, Paulo Costa, Semedo, Miguel Soares, Henrique Sérgio, Igor, Ivan, Miguel Martins, Binaia e Cassamá
Substituições: Rafael Duarte por Paulo Mendes (51m), Binaia por Domingos (77m) e Henrique Sérgio por Daniel Bastos (77m).
Suplentes não utilizados: Dourado, Nuno, Lulinha, e Ruca
Treinador: Vitor Pereira

Jogo no Parque Desportivo de Ol. Frades
Assistência: cerca de 600 pessoas
Árbitro: Luís Pais
Auxiliares: João Frias e José Adriano
Ao intervalo: 1-0
Acção Disciplinar:
Cartão amarelo para Janeca (17m), Rafael Duarte (21m), Simão (21m), Rui Almeida (50m), Soares (37m) e Marco (92m)
Cartão vermelho para Cassamá (14m) e Janeca (50m)

AB

1ª Distrital(3º/4º lugar) - S.J. Pesqueira 2 C. Sal 1(3-2 no total)

Pesqueira - Carlos;Licinio, Felix, Chico, Bruno (C);Silva (Vasco, 62min), Monteiro, Joia, Semedo (Tiago, 80min); Miguel e Hélder (Toze, 83min).

Numa partida em que ambas as equipas acusavam a pressão de obter um resultado positivo para atingirem os seus objectivos, venceu aquela que se mostrou com mais capacidade física e psicológica e que demonstrou a sua superioridade no conjunto das duas mãos.
Numa exibição de querer e de muita raça, em que os jogadores do Pesqueira deixaram tudo em campo, a equipa da casa levou de vencida a equipa do Carregal do Sal que desde o 1ºmin de jogo tentava controlar as investidas do ataque pesqueirense e lançar venenosos lances de contra ataque.
O Pesqueira começou a partida com uma maior posse de bola, conseguindo criar algumas situações de perigo através de remates de longa distância, até que à passagem dos 23min surgiu o 1º golo do jogo.
Após um cruzamento para á área, Hélder desviou a bola para a baliza fazendo-a passar por baixo do corpo do guarda redes carregalense, que não teve rapidez suficiente para evitar o remate a tão curta distância.
Ainda se fazia a festa nas bancadas e a equipa visitante chegou à igualdade. Na sequência de um cruzamento para a área do Pesqueira e aproveitando uma das poucas desconcentrações da defesa pesqueirense em todo o jogo, um dos centrais da equipa do Carregal do Sal surgiu completamente sozinho e de cabeça não deu quaisquer hipóteses de defesa ao guarda redes Carlos.
A equipa do Pesqueira "voltou ao jogo", fazendo uma boa circulação de bola e criou boas oportunidades de golo, das quais se salienta o violento remate de Semedo que embateu na trave.
Na 2ª parte as equipas entraram com a mesma disposição mas logo aos 53min, na sequência de um cruzamento, Miguel surgiu oportunamente e de cabeça fez aquele que viria a ser o golo da vitória.
A partir do golo, a equipa do Carregal do Sal "acusou" a desvantagem e algum nervosismo e praticou um futebol mais com o coração do que com a cabeça, criando apenas mais uma ou duas situações, ambas sem perigo para Carlos.
A equipa da casa controlava a partida sempre à procura do golo da tranquilidade e numa dessas jogadas enviou novamente a bola aos ferros da baliza da equipa carregalense. O golo não surgiu e o Pesqueira limitou-se a controlar o jogo até ao apito final do árbitro António Cardoso que realizou uma razoável arbitragem, sem qualquer influência no resultado final. Apenas errou no capítulo disciplinar, permitindo algumas entradas perigosas e advertindo os jogadores quando estes lhe dirigiam a palavra.
De salientar alguma falta de fair-play por parte dos jogadores do Carregal do Sal, aquando das lesões de Semedo e Hélder, visto a equipa pesqueirense ter colocado o esférico fora das quatro linhas para os seus jogadores serem assistidos e os jogadores visitantes não terem retribuído a posse de bola.

Gostava de deixar os meus parabéns a todos os jogadores, equipa técnica, direcção e colaboradores do Pesqueira pelo feito alcançado e também uma palavra de apreço aos muitos pesqueirenses que estiveram no estádio, apoiando a equipa e ajudando-a a conseguir os seus objectivos.

Rui Castro

3ª C: Sátão 2 Valecambrense 1

Sátão 2
Tó Lopes, Tó Ferreira, Élio, David, Paulo Menezes, Deodato, Rodrigo, Nuno, Ciro, Luís e Pavic
Substituições: Pavic por Zezito (70m), David por Rebelo (80m) e Luis por Paulo Ferreira (85m)
Suplentes não utilizados: Ferrari, M iguel, Vitor e Filipe
Treinador: Jorge Paiva

Valecambrense 1
Bairrada, Peixe, Américo, Santos, António Pedro, Hélder Silva, Hélder Almeida, Rui Pedro, Hélder Gomes, Toninho e Babá
Substituições: António Pedro por Danilo (45m) e Hélder Gomes por Lipe (64m)
Suplentes não utilizados: Luís, Ricardo, Hélio, Dani e Paulinho
Treinador: Joaquim Coração

Jogo no Estádio Municipal da Premoreira, em Sátão
Assistência: cerca de 900 pessoas
Árbitro: Pedro Sá (Braga)
Auxiliares: José Silva e Luís Ferreira
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Ciro (38m), Toninho (77m) e Tó Ferreira (87m)
Acção Disciplinar: Cartão amarelo para António Pedro (9m), Santos (31m), Luís (73m), Hélder Almeida (74m), Deodato (82m), Rodrigo (87m), Américo (88m) e António Pedro (91m). Cartão vermelho para Deodato (93m)

JRA

Obrigada a vencer para poder manter o sonho da subida, a Desportiva de Sátão jogava a ultima cartada nesta luta. Contudo, tinha que esperar pelo resultado de terceiros.
Como jogo decisivo que era, o público compareceu em grande número, constituindo a maior enchente da época e até mesmo dos últimos anos no Estádio Municipal da Premoreira.
O primeiro sinal de perigo surgiu nos instantes iniciais. Rodrigo, pelo lado esquerdo, cruzou tenso e Luís cabeceou em desequilíbrio, fazendo o esférico passar um pouco ao lado da baliza.
Pouco depois, Bairrada foi obrigado a uma defesa apertada, para canto.
Aos 9 minutos, Rodrigo foi travado em falta dentro da área por António Pedro e o árbitro marcou grande penalidade. Nuno Simões, chamado a converter, atirou ao lado.
Só dava mesmo Sátão. O Valecambrense tentava atacar, mas a defensiva do conjunto da casa inviabilizava os intentos forasteiros que atacavam de forma determinada em lances de contra-ataque, afinal, a imagem de marca da equipa satense.
Aos poucos, os forasteiros equilibraram a partida, mas sem criarem oportunidades de perigo. No minuto 26, e na sequência de um canto marcado por Toninho, Tó Lopes esticou-se e evitou o que parecia ser um canto directo, mas a bola sobrou para Helder Almeida que, de cabeça, atirou á barra.
Aos 37 minutos, Deodato desmarcou Rodrigo no lado direito, Simões recebeu, aproveitou e quase facturou. No minuto seguinte, Ciro aproveitou algum espaço na sua frente, rematou rasteiro fazendo a bola entrar junto ao poste, inaugurando o marcador e deixando o público a festejar de forma exuberante.
Não satisfeito com a desvantagem, o conjunto forasteiro partiu à procura do prejuízo e quase igualou o encontro, à passagem do minuto 44, quando Helder Silva rematou rasteiro fazendo a bola passar junto ao poste de Tó Lopes. O intervalo chegava e o resultado era justo, pois a formação de Jorge Paiva foi sempre a mais determinada.
No reatar da partida, voltou a ser a turma da casa a entrar melhor, mais forte e rápida no contra-ataque e, aos 55 minutos, Simões desperdiçou o segundo golo para a sua equipa. Depois de um bom trabalho de Ciro, Simões cabeceou em jeito fazendo a bola embater caprichosamente no poste da baliza de Bairrada. Aos 67 minutos, Simões rematou em jeito para uma grande defesa de Bairrada, evitando, assim, o segundo da turma da casa. Um minuto depois, foi Tó Lopes a evitar o golo, com um soco, após o livre marcado por Toninho.
Foi no minuto 74 que Rodrigo ligou o turbo, ultrapassou todos os adversários mas acabou travado em falta. Élio marcou o livre para o cabeceamento de Ciro mas Bairrada desceu ao rés-do-chão para mais uma grande defesa. Três minutos depois, o Estádio gelou. Toninho rematou de fora da área, desviando o esférico para o fundo das redes, igualando o marcador. Insatisfeito com o resultado, pois não servia para a festa da subida, Jorge Paiva mexeu no seu onze por forma a dar mais consistência no sector atacante. Só que o golo não apareceu, apesar de todos os esforços dos jogadores satenses.
O Valecambrense tinha a sua situação definida, mas disputou o jogo como se deste dependesse para conquistar os seus objectivos. Os minutos finais foram vividos de uma forma intensa por todos os presentes no Estádio Municipal da Premoreira, pois só mesmo a vitória interessava e, para isso, faltava marcar um golo para conquistar a subida.
Jorge Paiva reforçou a aposta no ataque, que se viria a revelar certeira. Aos 87 minutos, Rodrigo marcou um canto no lado esquerdo, pontapeou a bola para o segundo poste onde Tó Ferreira surgiu a subir mais alto e a desviar para o fundo das redes. Foi a explosão de alegria no Estádio, até porque já todos sabiam que o adversário directo estava a perder por dois golos de desvantagem.
Já em tempo de compensações, Deodato teve uma atitude negativa e foi expulso pelo árbitro Pedro Sá, aos 93 minutos. O juíz da partida, pouco depois, apitou para o final da partida, após um trabalho tranquilo, e para o início da festa.
Jogadores, técnicos, dirigentes, entidades, público, todos fizeram a festa da subida da Associação Desportiva de Sátão que, assim, se junta a Penalva do Castelo e Nelas na 2ª Divisão Nacional, equipas todas filiadas na AF Viseu e que desta forma ganha maior protagonismo no futebol nacional.

In Diário Regional de Viseu

Divisão de Honra: V. Benfica 0 A. Viseu 3

V. Benfica 0
Guilherme, Zé Pedro, Márcio, Angelo, Serafim, Nando, Abner, Pedro Rocha, Dani, Luís Paulo e Zé Alfredo
Substituições: Abner por Coquinho (54m), Zé Alfredo por Toipa (68m) e Zé Pedro por Nando (77m)
Suplentes não utilizados: João, Oliveira, Cristoph e Albuquerque
Treinador: José Chaves

Ac. Viseu 3
Manuel Fernandes, Simões, Negrete, Marcos, João Miguel, Calico, Álvaro, Carlos Santos (cap), Eduardo, Filipe Figueiredo e Tiago
Substituições: Álvaro por Xinoca (70m), Eduardo por Barra (85m) e Filipe Figueiredo por Zé Teixeira (90m)
Suplentes não utilizados: André, Zé Pedro, Bruno e Marcel
Treinador: Idalino de Almeida

Jogo no Estádio dos Trambelos, em Vildemoinhos
Assistência: Cerca de 700 espectadores
Árbitro: Nuno Ventura, do CA Viseu
Auxiliares: Jorge Ramos e Ângelo Santos
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Eduardo (46m), Tiago (54m) e Filipe Figueiredo (87m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Luís Paulo (15m), Nuno (25m), Zé Alfredo (31m), Eduardo (32m), Marcos (37m), Ângelo (38m), Albuquerque (42m), Márcio (57m), Negrete (63m) e Serafim (80m)
Cartão vermelho para Xinoca (89m)

O Académico de Viseu está a um passo de subir à 3ª Divisão Nacional, depois da vitória ante o Viseu e Benfica e do desaire do Sporting de Lamego em Oliveira de Frades, ao empatar a um golo.
No final do encontro, joga-dores, dirigentes e adeptos acade-mistas mantiveram-se no relvado à espera do final da partida em Oliveira de Frades, findo o qual extravasaram a alegria contida, ficando agora dependentes de si próprios para garantir a subida ao Nacional da 3 Divisão.
A alegria de uns foi a tristeza de outros. O Viseu e Benfica, com a derrota de ontem, desceu à 1ª Divisão Distrital, com José Chaves, segundo o próprio, a pensar já na próxima temporada, a uma jornada do final da prova.
O jogo não foi fácil para ne-nhuma das equipas. Os viseenses demonstraram muita ansiedade no primeiro tempo, com os benfiquistas a entrarem determinados a surpreender o adversário, com Pedro Rocha, por duas vezes, a tentar surpreender Manuel Fernandes. Só no segundo tempo a turma orientada por Idalino de Almeida "vergou" os benfiquistas, com Eduardo e Tiago a darem a vantagem de dois golos e Filipe Figueiredo a apontar o terceiro tento, quando o adversário já tinha "caído".

Bom início dos benfiquistas

A partida começou com o Viseu e Benfica a tentar surpreender o último reduto acade-mista. Pedro Rocha, nos primei-ros cinco minutos, por duas vezes obrigou Manuel Fernandes a duas defesas apertadas. Logo no primeiro minuto, do meio da rua, arrancou uma bomba que o guarda-redes academista defendeu à segunda, para logo a seguir ter que desviar sobre o travessão um remate do número oito benfiquista.
Só que, aos poucos, a formação academista começou a tomar conta do jogo, mas sentia dificuldades de penetração no último reduto contrário. O primeiro lance de perigo à baliza de Guilherme chegou aos 15 minutos, com Carlos Santos, na conversão de um livre, a fazer a bola passar por cima do travessão.
Até final do primeiro tempo o jogo teve maior ascendente dos visitantes, que, contudo, encontraram dificuldades em penetrar no último reduto benfiquista, além de demonstrarem alguma ansiedade.

Dois golos a abrir a segunda metade

O segundo tempo começou com os academistas a inaugurarem o marcador, com Eduardo a concluir uma boa jogada do seu ataque. Era o melhor início dos viseenses, mas também péssimo para os pupilos de José Chaves que sentiram o golpe. As coisas ficaram ainda pior oito minutos depois, com Tiago a concluir, de cabeça, mais uma boa iniciativa do ataque academista.
Este golo tranquilizou a equipa de Idalino de Almeida, mas deixou marcas na turma benfiquista, com Lúcio Costa a receber ordem de expulsão do banco, aos 63 minutos, por discordar de uma decisão de Nuno Ventura.
A última meia hora da partida não trouxe nada de novo, para além do terceiro golo dos viseenses, apontado por Filipe Figueiredo, quando o jogo cami-nhava para o final, numa altura em que a turma de José Chaves já denotava algumas dificuldades de ordem física.
Os academistas controlaram o jogo, aguardando pelo apito final de Nuno Ventura. O juiz do encontro fez um trabalho globalmente positivo, mas foi algo exagerado na amostragem de cartões amarelos.

Idalino de Almeida lamenta "jogos de bastidores"

No final do encontro, como atrás dissemos, jogadores, equipas técnica e directiva mantiveram-se no relvado à espera do termo da partida em Oliveira de Frades. Idalino de Almeida, muito emocionado, lá foi dizendo que "será uma injustiça se o Académico não subir de divisão". O técnico academista lamentou "algumas situações que se passaram no futebol", pelo que "seria imerecido se não conseguíssemos a subida", garantindo, contudo, que "se não fossem alguns jogos de bastidores já a teríamos garantido". Agora, diz o técnico, "dependemos de nós próprios, pelo que queremos vencer domingo e fazer a festa no Fontelo".
Por sua vez, José Chaves mostrava-se sereno e convicto do trabalho desenvolvido.
"Caímos de pé e agora não vale a pena chorar sobre o leite derramado", afirmou o técnico benfiquista, que garantiu que "vamos começar a pensar na próxima época", assumindo desde já que "o objectivo passa pelo regresso à divisão de Honra".

José Luís Araújo
In Diário Regional de Viseu

Resultados do fim-de-semana

3ª Nacional Série C - 30ª e Última Jornada
Sátão - Valecambrense 2-1 SÁTÃO SUBIU DE DIVISÃO
Santacombadense - Tocha 1-2
Gafanha - Social Lamas 1-1
Folga: Tondela

Distritais da A.F. Viseu

Divisão de Honra - 29ª Jornada
Viseu Benfica - Academico Viseu 0-3 VISEU E BENFICA DESCEU
Paivense - Lusitano 2-1

Moimenta Beira - Carvalhais 1-0
Oliveira Frades - Lamego 1-1

Mortágua - Mangualde 0-2 MORTÁGUA DESCEU

Tarouquense - Cinfaes 1-2

Sampedrense - Lamelas 0-0
Vouzelenses - Campia 4-2

1ª Distrital - 2ª Mão
Apuramento de Campeão
C. Senhorim - Parada 4-1 C.SENHORIM CAMPEÃO

Apuramento do 3º/4º classificado
Pesqueira - C. Sal 2-1 PESQUEIRA SUBIU

Apuramento de Descida
Leomil - Ranhados 1-1 VAI HAVER NOVO JOGO

Camadas Jovens

Juniores "A" - 8ª Jornada
Lamego - Cinfães 1-3
V. Açores - A. Viseu 0-3
V. Benfica - Mangualde 3-2

Juniores "B" - 6ª e Última Jornada
Sampedrense - M. Beira 0-0
Povoenses - Molelos 0-2

Juniores "C" - 6ª e Última Jornada
Cinfães - A. Viseu 1-0
V. Benfica - O. Frades 5-0

V. Benfica - A. Viseu: Polémica com o estádio

O derby Viseense só se joga amanha, mas o ambiente já aqueceu, curiosamente com um terceiro interveniente, o Lamego.
Ontem, no programa de desporto da Rádio Lafões discutiu-se esta mudança do estádio com Carlos Guedes(director do Lamego), Lúcio Costa(Presidente do V. Benfica) e Idalino Almeida(treinador do A. Viseu).

- Carlos Guedes salientou que o Lamego só depende de si e em relação ao jogo revelou o seu desagrado pela situação, revelando que enviaram um comunicado à A.F. Viseu e à FPF, bem como para os jornais desportivos nacionais. Contudo o mais relevante foi quando disse algo próximo disto " A AFV está a ajudar o A. Viseu"; "Não somos um clube que anda a mudar de nome para continuar no futebol".

- Lúcio Costa revelou que a iniciativa para mudar o estádio partiu do Viseu e Benfica, tendo o clube proposto o Estádio Fontelo, o que não foi aceite pela AFV. Optaram depois pelos Trambelos. Segundo o Presidente do Viseu e Benfica a mudança deveu-se a questões de segurança, pois o 1º Maio só tem capacidade para 600 pessoas e esperam-se muitas mais para esse jogo.

- Idalino Almeida disse que o A. Viseu não sai beneficiado com a alteração do local do jogo e até preferia que o mesmo se realizasse no 1º Maio, pois segundo ele é um campo mais aconchegado e por vezes local de treinos do Académico. A finalizar disse esperar que exista verdade desportiva, com todos os jogadores no seu máximo e que não existam jogadas de bastidores.

O que acham desta polémica? Foi ou não uma boa medida? Tem o Lamego razões para se sentir prejudicado?

Antevisão

Aproxima-se o final do campeonato e o período de todas as decisões e nada melhor que estar informado sobre os jogos de mais uma jornada. É dia de antevisão em colaboração com A Magia do Futebol.

Divisão de Honra - 29ª Jornada

Oliveira de Frades – Sporting de Lamego
São duas equipas que dependem apenas de si próprias para atingirem os seus objectivos mas, para isso, terão que vencer. O Oliveira de Frades apenas tem dois pontos de avanço sobre a linha de água e na última jornada deslocam-se a Mangualde, um campo nada propício a grandes aventuras. A equipa da casa apresenta como cartão de visita o facto de apenas ter perdido por duas vezes no seu reduto – com Mangualde e Mortágua – e de sofrer poucos golos, ou seja, sofreu apenas 11, sendo que desses, 4 foram sofridos com o Mortágua. O Lamego chega a esta jornada no lugar que queria e com a convicção de que se vencer dará um passo decisivo rumo à subida de divisão pois por certo ninguém acreditará que o Moimenta da Beira seja capaz de lhe roubar pontos na última jornada. O Lamego venceu os últimos dois jogos fora de casa e na segunda volta na condição de visitado em 6 jogos venceu 3 e perdeu outros 3. Para manter a liderança ao Lamego “basta” fazer igual resultado ao do Académico de Viseu. Na primeira volta Lamego e Oliveira de Frades empataram a 1.

Viseu e Benfica – Académico de Viseu
A cidade de Viseu começa a habituar-se a estes dérbis pois as camadas jovens, este ano, enfrentaram-se várias vezes. Mas, ao contrário do que acontece nos mais novos aqui apenas um luta para subir e mesmo esse não depende directamente de si. Ao Viseu e Benfica só a vitória interessa e mesmo esse resultado pode não ser suficiente já que recuperar 5 pontos em duas jornadas parece ser uma missão épica. O grande trunfo dos benfiquistas tem sido os jogos em casa mas desta feita o jogo disputar-se-á em campo emprestado mais precisamente no terreno do Lusitano de Vildemoinhos. Ao Académico de Viseu não basta fazer um bom resultado, tem que fazer um resultado superior ao do Lamego. Resta saber como reagirão os jogadores academistas depois de perderem a liderança, não esquecendo que o Académico de Viseu não perde há 16 jogos. Na primeira volta ganhou o Académico por 1-0.

Mortágua – Mangualde
O Mortágua está a “apenas” 3 pontos da zona segura da tabela mas têm dois jogos deveras difíceis pela frente. Nesta jornada recebem um tranquilíssimo Mangualde, uma equipa que nada tem a perder mas que por certo quererá honrar a camisola que envergam. Nos últimos 6 jogos o Mortágua apenas venceu 1 e, em casa, depois da goleada ao Lamego – já lá vai uma volta -, nunca mais venceu e o empate tem sido o resultado mais usual. Só uma vitória para os da casa lhe poderá dar ânimo é que o último jogo é em Cinfães um terreno muito difícil. O Mangualde não venceu os últimos dois jogos disputados fora de portas e vem de uma série de 3 jogos sem derrotas. Dirá, o Mortágua, adeus à divisão de honra viseense nesta jornada? Na primeira volta Mangualde e Mortágua emparam 1 a 1.

Moimenta da Beira – Carvalhais
A equipa da casa inicia esta jornada abaixo da linha de água e como este é o último jogo na condição de visitado tem que vencer obrigatoriamente até porque fora de portas tem coleccionado desaires atrás de desaires. No seu terreno a equipa da casa não perde há 3 jogos e vem de 2 vitórias consecutivas. O Carvalhais está num tranquilo 7º lugar, longe das preocupações de descida de divisão, e fora de portas já não sabe o que é vencer há 6 jogos com apenas um empate nesse período. Na primeira volta empataram 1 a 1.

Sampedrense – Lamelas
Repete-se o cenário neste jogo, ou seja, um clube tranquilo – o Sampedrense – e um aflito - o Lamelas. A equipa da casa terá por certo dois objectivos em mente neste fim de campeonato: tentar chegar ao 5º lugar e manter-se como a equipa melhor classificada da Região de Lafões. O Sampedrense em casa não perde há 7 jogos e nesse período apenas cederam 2 pontos. O Lamelas desperdiçou, algo surpreendentemente, dois pontos, em casa, no último jogo e, apesar de estar acima da linha de água, tem os mesmos pontos que a equipa que está imediatamente abaixo da dita. Fora de portas o Lamelas apenas perdeu 1 dos últimos 7 jogos. Na primeira volta o Sampedrense venceu por 1-2 e todos esperamos que as cenas tristes então verificadas não se repitam.

Paivense – Lusitano
E o cenário dos jogos atrás referidos volta-se a repetir. O Paivense está tranquilo e quererá por certo vencer para manter o 5º lugar que continua a ser seu. Em Vila Nova de Paiva acontecem sempre muitos golos em 14 jogos foram 57 com vantagem para o Paivense (34-23). O Lusitano viajará até à Pedralva com o intuito de pontuar para depois poder decidir a sua continuidade na divisão maior do futebol viseense na última jornada. Nos últimos 7 jogos efectuados fora de portas o Lusitano venceu 1 (em Tarouca) e empatou outro (em Carvalhais). Na primeira volta venceu o Paivense por 1-0.

Vouzelenses – Campia
Se a tradição se mantiver o Campia não conseguirá vencer este jogo a não ser que ao 19º derbi lafonense aconteça algo de inédito nesta época. O Campia nos restantes dérbis da região, na condição de visitante, perdeu com o Carvalhais e com o Sampedrense e empatou em Oliveira de Frades. O Vouzelenses na qualidade de visitado venceu o Sampedrense e empatou com Carvalhais e Oliveira de Frades. Estas duas equipas são as que menos pontos têm no “campeonato” da região. No campeonato propriamente dito a equipa da casa tem 5 pontos de avanço soba a linha de água e entrará para este jogo relativamente calmo pois apenas uma hecatombe os tirará da Divisão de Honra. O Campia tem apenas um ponto de avanço sobre a linha de água e perdeu os últimos dois jogos que disputou fora de casa. Na primeira volta o Campia venceu o Vouzelenses por 2-0.

Tarouquense – Cinfães
Na época passada o Tarouquense estava na III Divisão Nacional e volvido um ano está envolvido na luta para não voltar a descer de escalão. Quem diria?! 7 jogos sem vencer e 6 derrotas consecutivas é este o cartão de visita da equipa de Tarouca para quem uma nova derrota poderá significar mesmo a descida, é que tem apenas um ponto de avanço sobre a linha de água e na última jornada visita o reduto de outra equipa em maus lençóis, o Lamelas. Por falar em Lamelas, depois de ter sido derrotado naquele terreno o Cinfães voltou às vitórias e são já 3 seguidas. Com o 4º lugar assegurado o Cinfães, vai a Tarouca “descansado da vida”. Na primeira volta o Cinfães venceu o Tarouquense por 1-0.

José Ferreira

Jogos para o fim-de-semana(Domingo: resultados em directo no blog)

3ª Nacional Série C - 30ª e Última Jornada
Sátão - Valecambrense
Santacombadense - Tocha
Gafanha - Social Lamas
Folga: Tondela

Distritais da A.F. Viseu(NOTA: jogos às 17 horas)

Divisão de Honra - 29ª Jornada
Viseu Benfica - Academico Viseu: Nuno Ventura(Nota: Jogo nos Trambelos)
Paivense - Lusitano: Fernando Ananias
Moimenta Beira - Carvalhais: Luís Ribeiro
Oliveira Frades - Lamego: Luís Pais
Mortágua - Mangualde: Álvaro Figueiredo
Tarouquense - Cinfaes: Olga Almeida
Sampedrense - Lamelas: Luís Caiado
Vouzelenses - Campia: José Cunha

1ª Distrital - 2ª Mão
Apuramento de Campeão
C. Senhorim - Parada: Pedro Saraiva

Apuramento do 3º/4º classificado
Pesqueira - C. Sal: António Augusto Cardoso

Apuramento de Descida
Leomil - Ranhados: Carlos Pires

Camadas Jovens

Juniores "A" - 8ª Jornada
Lamego - Cinfães: Nuno Silva
V. Açores - A. Viseu: Paulo Aguiar
V. Benfica - Mangualde: Marco Fonseca

Juniores "B" - 6ª e Última Jornada
Sampedrense - M. Beira: Carlos Duarte
Povoenses - Molelos: Joel Porelada

Juniores "C" - 6ª e Última Jornada
Cinfães - A. Viseu: Fernando Dias
V. Benfica - O. Frades: André Ferreira

Bolsa de Valores XVII

O Sporting Clube de Lamego foi eleito como equipa da semana. A equipa treinada por Vítor Pereira goleou o Mortágua por 5-0 e aproveitou o empate do Académico de Viseu em Campia para regressar à liderança, e isto a duas jornadas do fim. Os Lamecenses dependem agora de si próprios para garantirem a subida de divisão.


O Académico de Viseu Futebol Clube não foi além de um empate no terreno do aflito Campia e isso valeu-lhe a eleição de desilusão da semana. A equipa treinada por Idalino Almeida comprometeu as aspirações de subida, pois a duas jornadas do final do campeonato viu-se relegada para o 2º lugar, necessitando agora que o líder escorregue.

Taça Sócios de Mérito: Final

Subidas e Descidas

O Blog Futebol do Distrito de Viseu com o aproximar do fim dos campeonatos vai todas as semanas colocar aqui as equipas do nosso distrito que estão em zona de subida e de descida. Este trabalho vai ter por base o regulamento de provas da A.F. Viseu .

Se os campeonatos terminassem agora:

Campeonato Nacional Feminino da 1ª Divisão: Já terminou
Desce: Ninguém

2ª Nacional Série C : Já terminou
Sobe: Ninguém
Desce: Ninguém

3ª Nacional Série C:
Sobe: Ninguém
Desce: Santacombadense(já desceu)

Divisão de Honra:
Sobe: Lamego
Desce: M. Beira, Mortágua e Viseu e Benfica

1ª Distrital - Já terminou:
Sobe: Canas de Senhorim(vencedor zona sul) e Parada(vencedor zona norte)
Play-off : C. Sal e Pesqueira(o vencedor sobe de divisão)
Desce: P. Lafões, Armamar, B. Vista e Sul
Play-off de descida: Ranhados - Leomil(quem perder o play-off desce.)

2ª Distrital - Já terminou:
Sobe: Resende(Campeão), Besteiros e Cabanas de Viriato

Jovens Repesenses visitaram Academia de Alcochete

Repeses na Academia de Alcochete

As camadas mais jovens do Clube de Futebol “Os Repesenses” (infantis A, infantis B e Escolas), deslocaram-se no passado domingo dia 13 de Maio, à Academia do Sporting Clube de Portugal para uma visita de estudo e para realizar um jogo de treino em cada um dos escalões contra uma das melhores escolas do País. Integrado no trabalho final de curso da treinadora dos Escolas, a jovem Tânia Almeida que acumula estas funções com a de jogadora do Escola Futebol Clube (Molelinhos), sendo uma das várias “internacionais” deste clube, os jovens repesenses tiverem a oportunidade de viver por horas num mundo diferente. Nos três jogos realizados (embora em ritmo de passeio) não se assistiu “à degola de inocentes”. Os jovens beirões deram uma excelente réplica, fazendo rodar todos os seus atletas (premiando a sua dedicação e empenho) tendo até conseguido a vitória num dos três jogos: Infantis A (3-2), Infantis B (3-8) e Escolas (5-8). No caso específico dos Escolas (equipa treinada pela Tânia Almeida), o Repesenses ainda manteve o empate por 5-5, sucumbindo na parte final fruto de uma menor adaptação ao terreno de jogo (relva natural) e ao cansaço imposto por uma viagem iniciada às 06h30m e cerca de 300Km no interior de um autocarro.
Finda a visita e os jogos os jovens regressaram exaustos mas felicíssimos a Viseu.
Tânia Almeida, mentora de todo este projecto, confidenciava-nos no final que, embora estivesse totalmente arrasada, tinha de reconhecer que este dia não teria sido possível, sem o empenho e dedicação do Sr. António Lopes, Presidente do Clube de Futebol “Os Repesenses”, do professor Cliff, dos pais dos atletas e sobretudo dos atletas. Foi, disse ainda, um excelente e talentoso grupo de jogadores com que tive o privilégio de trabalhar e que souberam aliar a formação desportiva à competitividade, não esquecendo a mais importante das vertentes: Os estudos.
Nos balneários da Academia, os jovens repesenses ao leram a frase Esforço, Dedicação e Glória disseram: Eis o Clube de Futebol “Os Repesenses”.

João Vale

Divisão de Honra: Lamego 5 Mortágua 0

A superioridade foi total, e o sonho da subida regressou

Cedo se percebeu que o Lamego estava disposto a conquistar os três pontos. Por outro lado os forasteiros apresentavam-se interessados na fuga à despromoção e qualquer ponto era bem vindo.
A primeira situação de perigo apareceu 13m com Paulo Costa, uma das figuras da partida, a fazer a bola embater no poste na transformação de um livre directo.
Respondeu o Mortágua aos 22m com Juliano a chegar um pouco atrasado a um cruzamento da direita.
Paulo Costa tinha ameaçado e à segunda não perdoou. Na transformação de um livre directo, à passagem do minuto 35, rematou colocado e bateu Filipe que se limitou a ver a bola anichar-se no fundo das redes.
Aos 35m, num grande lance de futebol entre Binaia e Cassamá, este rematou ao lado do poste quando já todos esperavam o golo.
Mas Cassamá estava em grande e 3m depois aumentou a vantagem. Numa excelente diagonal da direita tirou vários adversários do caminho e com o pé esquerdo atirou a contar, com o guardião forasteiro a ser traído por um ressalto da bola no relvado.
O intervalo não chegou sem uma ocasião para o Mortágua reduzir, mas descaído sobre a esquerda Oliveira permitiu a defesa do guardião lamecense.
O jogo recomeçou sem grandes motivos de interesse e com mau futebol. A equipa da casa controlava a partida, enquanto os forasteiros mostravam poucos argumentos para alterar o rumo dos acontecimentos.
Só mesmo num lance individual o perigo reapareceu. Igor tirou tudo e todos do caminho e depois ofereceu o golo a Cassamá, que se limitou a encostar para o fundo das redes. Aos 62’ minutos o Lamego chegava ao terceiro.
Dois minutos volvidos foi Paulo Costa a bisar, correspondendo bem de cabeça a um pontapé de canto apontado por Binaia.
Neste período, depois de vingada a derrota da primeira volta, aconteceram algumas cenas desnecessárias, com todos os intervenientes a demonstrarem que tinham os nervos à flor da pele.
Não acabou o encontro sem se encontrar o homem do jogo. Em lance de contra ataque conduzido por Miguel Martins, a bola acabou em Cassamá que isolado voltou a não perdoar, assinalando o hattrick aos 78m.
Até final do jogo o único motivo de festejos foi mesmo o golo que aconteceu em Campia, para a equipa da casa, que foi muito festejado nas bancadas.
Com esta vitória, e com o empate do Académico em Campia, o Lamego regressou à liderança, facto muito comemorado dentro e fora do relvado.
A senhora do apito esteve à altura do jogo, mostrando-se segura e acertada mesmo que o jogo tivesse sido fácil de dirigir.

SC Lamego 5
-Filipe, Rafael Duarte, Paulo Costa, Semedo, Miguel Soares, Henrique Sérgio, Igor, Ivan, Miguel Martins, Binaia e Cassamá.
Substituições: Binaia por Lulinha (72m), Igor por Domingos (75m) e Henrique Sérgio por Daniel Bastos (77m).
Suplentes não utilizados: Dourado, Nuno, Miguel Monteiro e Paulo Mendes
Treinador: Vítor Pereira

Mortágua 0
- Filipe, Ribeiro, Dunas, Pedro Bento, Rui Paulo, Bruno, Juliano, Paulo Matos, Esteves, Oliveira e Rã.
Substituições: Ribeiro por Fábio (67’), Dunas por Fred (67’) e Rã por China (85’)
Suplentes não utilizados: Branquinho e Rato.
Treinador: João Lage.

Jogo no Estádio dos Remédios
Assistência: cerca de 300 espectadores
Árbitro: Olga Almeida
Auxiliares: Luís Fonseca e Bruno Pedro
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Paulo Costa (30m e 64m), Cassamá (38m, 62m e 78m).
Cartão amarelo para: Ribeiro (30m) e Rã (51m).

RSA
In Desporto da Rádio Vouzela

1ª Distrital(3º/4º lugar) - C. Sal 1 S.J. Pesqueira 1

Pesqueira - Carlos; Vasco, Chico, Felix (c), Bruno; Silva, Monteiro;Joia (Andrade, 78min), Helder (Fábio, 74min), Miguel (Tozé, 82min) e Semedo.

Numa tarde muito cinzenta e de muita chuva à mistura, assistiu-se a um razoável espectáculo de futebol entre duas equipas muito semelhantes no seu estilo de jogo e onde ambas sentiam a pressão e a importância desta partida.
A equipa do Pesqueira entrou ligeiramente superior ao seu adversário, controlando melhor a posse de bola, circulando-a junto ao terreno de jogo. Contudo no momento de visar a baliza tudo saía mal aos jogadores Pesqueirenses. A equipa da casa trocava o esférico no seu meio campo tentando lançar os seus homens mais avançados. Mas raramente tinham sucesso nas suas intenções devido à pouca interligação entre os centro campistas e os homens mais adiantados e a uma excelente prestação dos jogadores do Pesqueira na sua defesa.
Assim chegou-se ao intervalo sem ter havido uma grande oportunidade de golo. Na 2ª parte e talvez devido ao mau tempo, assistiu-se a uma quebra de rendimento dos jogadores do Pesqueira e à passagem dos 60min, a equipa visitada numa boa jogada de futebol adiantou-se no marcador através de um remate colocado à entrada da área, sem hipóteses de defesa para Carlos.
O Pesqueira "ergueu a cabeça" e foi à procura do empate que surgiu 11min depois, numa jogada em que o guarda redes da equipa do Carregal do Sal ficou "muito mal na fotografia". Após um cruzamento para a área e do desvio de um jogador para fora, o guarda redes tentou evitar que esta saísse e colocou-a nos pés de Semedo que por sua vez a endereçou a Miguel, que após tirar um adversário do lance fez o empate justíssimo.
A partir daí, o treinador do Pesqueira refrescou a equipa na tentativa de chegar à vantagem mas tal não foi concretizado, e dessa forma a equipa garantiu o empate com um grande sabor a vitória. Desta forma, o Pesqueira ficou em vantagem na eliminatória podendo garantir a subida de escalão maior da AF Viseu, "bastando" para isso vencer no próximo Domingo esta equipa do Carregal do Sal.
Relativamente à equipa de arbitragem liderada por Luís Pais, mostrou uma relativa dualidade de critérios, advertindo jogadores do Pesqueira com cartões amarelos e não fazendo o mesmo com jogadores da equipa da casa, em casos semelhantes. Permitiu também algumas entradas bastante perigosas por parte dos jogadores do Carregal do Sal, ora não assinalando as respectivas faltas ora não admoestando os jogadores.

Uma palavra de apreço aos muitos Pesqueirenses que acompanharam e apoiaram a equipa nesta difícil deslocação e peço também que o façam no próximo Domingo pelas 17h no nosso estádio, ainda em maior número para que no fim possamos festejar a eventual subida de divisão.

Força rapazes pois só faltam 90min para a "concretização do sonho"

Rui Castro

3ª C: Social Lamas 3 - 2 Santacombadense

Pinguins descem de Divisão

Jogo no Campo do Barreiro, em Lamas de Moledo (Castro Daire), tempo chuvoso, 15º C, cerca de 200 espectadores;

Santacombadense alinhou com: Fernando, Botas, Nuno, Carlitos, Ruben, Kiko (Cap.), David, João, Tagui, Brinca e Jackson;

Suplentes não utilizados: Edgar, Motinha, Baresi e Bill;

Substituições: 58m sai Botas entra Mota; 76m sai Jackson e entra Machado;

Treinador: Óscar Lopes; Rui Gomes (Adjunto);

Acção Disciplinar: Amarelos (Kiko (7m), Carlitos (18m), João (37m), David (54m);

Golos: Tagui (13m) e Kiko (89m);

Resultado ao intervalo: 2 – 1;


O Santacombadense apresentava-se para este jogo, ainda com uma ténue esperança na manutenção, mas para isso acontecer era necessário vencer algo que os pinguins não conseguiram apesar da entrega dos jogadores.

O jogo mal tinha começado e logo a equipa do Social de Lamas chegou ao golo através de Zé Carlos estavam decorridos apenas 3m quando depois de uma excelente abertura Zé Carlos domina bem e remata para golo. Apesar de novamente começarem um jogo quase a perder os Pinguins reagiram e Botas deu um sinal do que estava para vir quando rematou forte mas á figura de Zé Luís. Decorridos somente dez minutos desde que o Social de Lamas ter inaugurado o marcador, Tagui com um cruzamento remate empata a partida, com Zé Luís mal no lance. Ainda os adeptos dos Pinguins festejavam na bancada e eis que 3m depois do golo dos Pinguins (aos 16m de jogo), David perde a bola no meio campo o que proporcionou um excelente contra-ataque da equipa da casa e Licá aparece sozinho, e perante a hesitação de Fernando, marca através de um chapéu bem conseguido. A partir do segundo golo do Social Lamas os Pinguins pegaram no jogo e criaram 3 oportunidades de golo, uma por Jackson com uma remate fraco que um defesa corta em cima da linha de golo, outra por Kiko com um forte remate por cima do travessão e outra por Tagui que permitiu grande defesa a Zé Luís, que viria a sair lesionado deste lance dando lugar a Careca. Só por uma vez mais o Lamas levou perigo á baliza de Fernando, através de um canto com Kiko em cima da linha a evitar o golo. Chegava o intervalo com os Pinguins a carregarem.

O segundo tempo começou com os Pinguins a tentarem chegar ao empate e tiveram aos 56m uma grande oportunidade para o fazer, mas Carlitos sozinho tenta o chapéu mas a bola passa por cima do travessão. Aos 60m o treinador dos Pinguins arrisca tira Botas e coloca Mota em campo, passando a jogar com 3 centrais, e passado 1m os Pinguins sofrem o terceiro golo, sem que o Lamas o justificasse neste momento, Zé Carlos tira um cruzamento com peso, conta e medida e Licá sozinho ao segundo poste atira para golo e faz o terceiro para o Social de Lamas. Rude golpe para os Pinguins. Até final o Lamas teve mais uma oportunidade de golo aos 66m com grande defesa de Fernando para canto, os Pinguins até final tiveram mais 3 ocasiões de golo, uma Ruben sozinho na pequena área cabeceia por cima, noutra Careca defendeu bem para canto e na marcação de um livre directo aos 89m Kiko reduziu para dois a três, mas já era tarde e os Pinguins com este resultado caiem para a Distrital da AF Viseu.

A equipa de arbitragem liderada por Marco Correia que viajaram desde Vila Real, realizou um trabalho aceitável, sem influência no resultado final.

Divisão de Honra: Campia 2 A.Viseu 2

Viseenses entre o sonho e o pesadelo em Campia

Campia 2
Ruben, Serginho, Vitó, Ramisio, Paulinho, Pedro, Luisão, Guedes, Vitinho, Tavares e Carlitos
Substituições: Serginho por Moacir (63m), Ramisio por João (77m) e Tavares por Roberto (85m)
Suplentes não utilizados: Antero, Laranjeira e Fontoura
Treinador: Raul Garcia

Ac. Viseu 2
Manuel Fernandes, Simões, Negrete, Marcos, João Miguel, Calico, Álvaro, Carlos Santos (cap), Eduardo, Filipe Figueiredo e Tiago
Substituições: Tiago por Zé Pedro (61m), Calico por Barra (88m) e Álvaro por Barra (88m)
Suplentes não utilizados: André, Xinoca, Zé Teixeira e Bruno
Treinador: Idalino de Almeida

Jogo no Parque Desportivo de Campia, em Vouzela
Assistência: Cerca de 150 espectadores
Árbitro: Luís Ramos, do CA de Viseu
Auxiliares: ?
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Tiago (7m), Marcos (pb, 30m), Calico (56m) e João (89m)
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Maços (10m) e Paulinho (90m)

O Académico de Viseu escorregou em Campia, cedendo um empate a dois golos, e comprometeu as suas aspirações de subida à 3ª Divisão Nacional, ficando agora dependendo de uma escorregadela da turma de Lamego a duas jornadas do fim da prova.
Não foi uma grande espectáculo, mas foi um jogo interessante. Os viseenses começaram melhor, inaugurando o marcador quando iam decorridos apenas sete minutos. Todavia, a turma de Idalino de Almeida acabou por conceder espaços no seu sector recuado que acabaram por ser fatais. Manuel Fernandes e companhia não estão isentos de culpa nos dois golos da turma de Campia, que, como disse o seu treinador no final do encontro, fez o que lhe competia. E por aí nada a apontar.
A equipa orientada por Raul Garcia teve sua dose de sorte nesta partida, mas também é verdade que a esta protege os audazes e aí o técnico da formação do concelho de Vouzela tudo fez para conseguir um resultado positivo.
Os academistas tentaram ser pragmáticos. A formação de Idalino de Almeida conseguiu sempre controlar a partida, mas se a actuação de Luís Ramos não foi de todo positiva, cometeu erros que claramente prejudicaram os academistas, a verdade também que, como atrás já referimos, a equipa viseenses cedeu espaços e cometeu erros pouco habituais na sua zona mais recuada. Marcos fez auto-golo, numa saída em falso de Manuel Fernandes, que deu origem ao empate, claudicando na recta final do encontro quando permitiu que João repusesse a igualdade, na sequência de um pontapé de canto, quando faltavam pouco mais de cinco minutos para o final do encontro.

Uma partida importante
para as duas equipas

E esta era uma partida importante para as duas formações. O Campia necessitava da vitória, tendo em conta que os três pontos significavam um resto de campeonato tranquilo, garantindo a manutenção, enquanto que para aos viseenses só a vitória interessava, tendo em conta que o empate ou, pior que isso, a derrota poderia colocar em causa o grande objectivo da temporada que era, e é ainda, a subida aos Campeonatos Nacional.
Com tudo poderíamos dizer que estavam lançados os dados para um bom espectáculo de futebol, que acabou por não se verificar, presenciado por bastante público, muito ido de Viseu, numa tarde cinzenta, com chuva à mistura.
Idalino de Almeida apostou numa equipa mais ofensiva, uma vez que já pôde contar com Filipe Figueiredo, que tem andado a recuperar de uma lesão há algumas semanas.
Enquanto isso, Raul Garcia fez algumas alterações em relação à partida que ali vimos para a Taça com o Sampedrense, que, diga-se, não alteraram muito o figurino que tem vindo a apresentar, uma equipa que acreditou sempre até ao fim pelo melhor resultado.
O jogo começou equilibrado, mas foram os viseenses que aos sete minutos se adiantaram no marcador. Eduardo fez um excelente trabalho à entrada da grande área, servindo Tiago na esquerda que bateu Ruben com um remate em arco.
Em vantagem no marcador, esperava-se que os viseenses assumissem uma postura de controlo da partida, mas dois minutos após o golo, vieram ao de cima os espaços concedidos pela defesa. É que Paulinho escapou à marcação e encontrou espaço de remate, que, contudo, saiu ao lado da baliza de Manuel Fernandes.
À passagem dos primeiros 20 minutos a partida conhecia uma fase de equilíbrio, embora com os viseenses a tentaram controlar as acções no meio campo. Porém, aos 30 minutos, os locais lograram chegar à igualdade, com Marcos a tentar o desvio para canto, acabando por colocar a bola na sua baliza, na sequência de um livre apontado por Pedro na meia direita do ataque.
O empate ao intervalo acabava por se aceitar, tendo em conta o que as duas equipas tinham produzido.

Recomeçar bem, mas... acabar mal

O segundo tempo começou com os viseenses apostados em recuperar a vantagem e aos dois minutos beneficiaram de um livre perto da área, por falta sobre Filipe Figueiredo. Carlos Santos bateu, mas a bola terá tabelado no braço de um jogador da equipa da casa. Pelo menos esta foi a opinião de alguns jogadores e adeptos academistas, que reclamaram a decisão de Luís Ramos de mandar prosseguir a partida.
Os viseenses haveriam de voltar para a frente do marcador aos 56 minutos, com Calico a dar o melhor seguimento a um livre apontado por Álvaro.
Sete minutos depois voltaram os viseenses a reclamar grande penalidade, quando Filipe Figueiredo foi "ceifado" na área, mas o juiz de Nelas nada assinalou.
À entrada do último quarto de hora os viseenses pareciam ter o controlo do jogo, com a turma local apostada em não baixar os braços. E quando toda a gente já esperava pelo final, muitos viseenses preparavam-se para festejar a vitória, na sequência de um canto João repôs a igualdade, para desespero das hostes academistas. Idalino de Almeida ainda deitou mão de Marcel e Barra, para os derradeiros minutos, mas já era tarde para inverter um resultado que relegou os viseenses para a segunda posição, ficando agora dependentes de uma escorregadela do Lamego nas duas derradeiras jornadas.
Como atrás dissemos Luís Ramos não fez um bom trabalho. O juiz de Nelas teve algumas decisões pouco habituais, até porque já lhe vimos fazer muito melhor. Além de alguns lances mal ajuizados, aquela decisão de parar um contra-ataque viseenses na recta final do primeiro tempo para ser prestada assistência a um jogador local, quando a sua equipa não colocou a bola fora de campo, é no mínimo estranha, assim como o lance da grande penalidade não assinalada sobre Filipe Figueiredo, numa falta evidente na área de rigor.
No final Raul Garcia mostrava-se satisfeito com o empate, reconhecendo que a sua equipa acabou por ter a sorte do seu lado, mas ressalvou a importância do resultado para as contas finais do campeonato.
Por sua vez Idalino de Almeida lamentou a actuação do juiz da partida, nomeadamente o facto de não ter assinalado a grande penalidade que colocaria os viseenses a vencer por 3-1. Agora, a duas jogadas do final, aos viseenses resta acreditar numa escorregadela alheia para ainda sonharem com a subida à 3ª Divisão Nacional.

José Luís Araújo
In Diário Regional de Viseu